Menos vazado na atual edição da competição, Tricolor levou seu primeiro gol no torneio somente nos minutos finais da terceira rodada, contra o Fluminense, no último domingo
Sob o comando de Diego Aguirre, os jogadores do São Paulo gostam de dizer que já ocorreu o ajuste do sistema defensivo. E os números provam esse ponto: foi a primeira vez desde 2011 que o time demorou tanto tempo para sofrer gol em Campeonatos Brasileiros.
A cabeçada de Pedro nas redes para o Fluminense no empate por 1 a 1, no domingo, no Maracanã, foi o único gol sofrido pelo Tricolor paulista no torneio até agora, na terceira rodada. A última vez que o clube levou tanto tempo para ter as redes balançadas ocorreu há sete anos.
Naquela temporada, já na quarta rodada do Brasileiro, Casemiro fez gol contra na vitória por 3 a 1 sobre o Grêmio, no Morumbi, e acabou com a invencibilidade da defesa são-paulina no Brasileiro de 2011. Desde então, a equipe demorou, no máximo, duas partidas para ser vazado.
Entre 2012 e 2017, o Tricolor sofreu gol na primeira rodada em três oportunidades. No ano passado, o atacante argentino Ábila sentenciou a vitória por 1 a 0 do Cruzeiro, no Mineirão, já na estreia são-paulina. Em 2015, na primeira rodada, Mugni descontou para o Flamengo no triunfo tricolor por 2 a 1, no Morumbi. Em 2012, o São Paulo estreou perdendo por 4 a 2 para o Botafogo, no Rio de Janeiro, sofrendo três de Herrera e um de Vitor Junior.
Nesse período, em outras três oportunidades, o primeiro gol sofrido pelo São Paulo ocorreu na segunda rodada. Em 2016, Eduardo Sasha fez os dois gols da vitória do Inter por 2 a 1, no Morumbi. Em 2014, Júlio Baptista fez o gol do Cruzeiro no empate por 1 a 1, em Minas Gerais. No ano anterior, Dakson descontou para o Vasco na goleada são-paulina por 5 a 1, no Morumbi.
O São Paulo era o único time que ainda não tinha sofrido gol no Brasileiro até ser vazado por Pedro, no domingo. Divide a melhor defesa do torneio ao lado de Atlético-PR, Inter, Palmeiras e Santos. Neste sábado, recebe o Atlético-MG, às 19h, no Morumbi.