“Eu não esperava ter sofrido tanto no início do ano com a lesão que tive no fim do ano passado no Cruzeiro, só consegui fazer os dois últimos jogos sem dor alguma na região. Então acredito que ainda tenho muito o que melhorar esse ano”, afirmou Hudson à Gazeta Esportiva.
O jogador retornou ao clube do Morumbi após ser emprestado ao Cruzeiro na última temporada, quando sofreu no fim dela uma lesão de grau 4 na coxa direita, o que o prejudicou neste início de ano. Titular em apenas quatro dos 13 jogos sob o comando do técnico Diego Aguirre, o meio-campista diz entender a opção do treinador.
“Eu procuro fazer meu trabalho da melhor forma possível, tanto no dia a dia dos treinamentos quanto nas oportunidades que ganho durante os jogos. Mas o Aguirre, junto com sua comissão, sabe o que é o melhor pra equipe. Eles podem pensar em estratégias diferentes para determinados jogos. E sempre temos que respeitar, procurando nosso espaço na equipe sempre”, frisou o atleta, que tem o experiente Petros e o jovem Liziero como seus principais concorrentes por uma vaga no meio-campo.
“É uma disputa extremante importante pra evolução do time e de cada jogador. As disputas por posição não permitem o comodismo do atleta, fazendo com que ele sempre esteja em alto nível, para que não dê oportunidade para outros”, explicou.
Questionado sobre o San-São, Hudson vê o clássico como a chance para o Tricolor alcançar a parte de cima da tabela da competição nacional. Único invicto, a equipe ocupa o 12º lugar com sete pontos ganhos, apenas três abaixo do G4.
“Todo clássico tem uma importância maior, mas esse exatamente pode fazer com que fiquemos perto dos líderes do campeonato, mostrando que o trabalho está sendo bem feito, além de dar uma confiança a mais pra equipe por ser um rival direto na tabela de classificação. É o famoso jogo de seis pontos, que vencendo vai nos trazer muitas coisas boas que estamos precisando nesse momento”, avaliou.
Revelado pelo Santos, Hudson ainda alertou para os pontos fortes do time dirigido por Jair Ventura, que, em sua análise, será derrotado somente se o Tricolor atingir o seu máximo rendimento.
“Já conhecemos bastante a equipe do Santos, de ver jogar ou de propriamente atuar contra, e sabemos da mobilidade do ataque, das infiltrações, da qualidade dos seus atletas. E acredito que o mais importante do que anular qualquer um dos jogadores deles ou do modo que eles joguem, é que o São Paulo possa fazer o seu melhor seja taticamente, também cada jogador atuando no seu nível máximo e com muita entrega e dedicação porque grandes jogos são decididos assim”, concluiu.
Garoto pede foco
Outro que foi titular no empate em Salvador, Lucas Fernandes também se colocou à disposição de Aguirre para enfrentar o Peixe. “Me senti bem, confiante e tenho trabalhado bastante no dia a dia, para quando precisar de mim eu poder ajudar com o meu melhor”, avisou o meia, que pediu concentração para a equipe somar mais três pontos no Morumbi.
“O São Paulo entra em qualquer jogo para vencer. Se mantivermos o foco em toda a partida diante do Santos, podemos sair vitoriosos. Tenho convicção da força do nosso elenco”, concluiu.
FONTE: GAZETA ESPORTIVA
