São Paulo: Aguirre encara com naturalidade possibilidade de o SP vender jogadores

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UOL

José Eduardo Martins

  • Daniel Vorley/AGIF

    O técnico do São Paulo, Diego AguirreO técnico do São Paulo, Diego Aguirre

O São Paulo vai passar por mudanças em seu elenco na sequência da temporada. Um dos principais jogadores da equipe, Rodrigo Caio vai ter de ser submetido à cirurgia no pé esquerdo por causa de lesão sofrida em jogo com o Ceará e desfalcará o time nos próximos meses. Na sequência, com a abertura da janela de transferência, o clube pode ver jogadores serem negociados. Cueva, Militão e o próprio Rodrigo Caio são os mais cotados pelos clubes estrangeiros.

“Fiquei surpreso, porque ele [Rodrigo Caio] vinha voltando bem, mas sentia dor no movimento. O médico fez um exame para tirar as dúvidas, mas não é uma coisa que signifique muito, mas vamos perdê-lo por dois meses. É um jogador importante. Depois, o que vai acontecer na janela de julho é normal. O São Paulo tem jogadores bons que podem ir para outros mercados. Faz parte. Não estamos pensando em reforços, mas temos nomes em caso de alguém sair termos nomes para trocar um por outro”, disse Aguirre.

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O São Paulo vive um momento curioso no Campeonato Brasileiro. Por um lado, a equipe pode se gabar de ser a única invicta na competição, com quatro empates e uma vitória. Por outro lado, ocupa apenas a 12ª colocação com sete pontos. Neste domingo, no Morumbi, a equipe do técnico Diego Aguirre busca o segundo triunfo na competição no clássico com o Santos.

“Trocaria um ponto a mais por não ter a invencibilidade. Temos de buscar a vitória para termos a tranquilidade que estamos precisando. É um jogo muito importante. Além de ser um clássico, significa muito para avançarmos na tabela”, afirmou Diego Aguirre.

Durante a semana, o treinador fechou os coletivos. Ainda de olho no clássico deste domingo, ele não quis revelar qual será a escalação ou o sistema tático adotado pelo Tricolor.

“Desculpa, mas prefiro que vocês fiquem sabendo no dia do jogo. Acho que pode fazer a diferença. Não é o mesmo enfrentar um time com linha de três ou quatro jogadores. Prefiro trabalhar e mostrar no dia do jogo o que o time pode fazer. Normalmente vocês ficam sabendo antes, mas prefiro não confirmar com tanta antecipação”, disse o técnico.