Identidade e olho no olho: o que mudou no São Paulo comandado por Aguirre

São 20 jogos, com nove vitórias, sete empates e apenas quatro derrotas (duas no Paulistão, uma na Copa do Brasil e uma no Brasileirão). O aproveitamento é de 56,6%.

O São Paulo empata muito com Aguirre e não tem bom retrospecto fora de casa (duas vitórias), mas o desempenho no Morumbi compensa: sete vitórias e três empates, 80% de aproveitamento.

De maneira geral, o Tricolor cresceu com o uruguaio. Se o começo de trabalho foi turbulento por conta das eliminações, o momento é o melhor dos últimos tempos: a equipe está na briga pela liderança do Campeonato Brasileiro e classificada para a segunda fase da Copa Sul-Americana.

Defesa sólida
O setor defensivo do São Paulo tem sofrido alterações em quase todos os jogos, mas não perde a segurança. Seja qual for a dupla titular, o bom nível de atuação é mantido.

Ataque efetivo
Nenê (dez gols) e Diego Souza (oito gols) cresceram muito juntos sob o comando de Aguirre. Só que a chegada de Everton (três gols) também foi primordial para essa evolução. O trio, por sinal, teve participação em 16 dos 18 gols do Tricolor no Brasileirão.

Olho no olho
O elenco está mais unido desde a chegada de Aguirre. O técnico tem fama de conversar diretamente com os jogadores sobre os problemas. Foi assim no episódio em que Diego Souza quase trocou o São Paulo pelo Vasco. Essa postura tem sido valorizada pelos jogadores.

Postura em clássicos
Apesar da eliminação para o Corinthians no Paulistão, nos pênaltis, e da derrota de virada para o Palmeiras, no Brasileirão, o São Paulo de Aguirre tem outra postura contra os rivais. Joga mais ligado e vende caro as derrotas.

Time aguerrido
Principalmente nos jogos fora de casa, o São Paulo tem sido um adversário difícil de ser vencido. Normalmente com uma postura mais defensiva, o time tem conseguido conquistar pontos importantes como visitante – foi assim contra América-MG e Atlético-PR.