São Paulo: Com saída de Petros, zagueiros passam a ser ‘herança’ de Pinotti

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UOL

José Eduardo Martins
  • Ale Cabral/AGIF

    O diretor executivo de futebol do São Paulo, RaíO diretor executivo de futebol do São Paulo, Raí

Em seis meses, o departamento de futebol do São Paulo implantou diversas mudanças no clube. A confirmação da transferência de Petros para o Al Nassr, da Arábia Saudita, nessa terça-feira (26), representa um pouco desses novos tempos no Morumbi. Sem o volante, apenas os zagueiros Arboleda e Bruno Alves foram contratados pelo ex-diretor executivo de futebol, Vinícius Pinotti, e permanecem no elenco.

Além do meio-campista, nestes últimos meses o torcedor viu Maicosuel ser emprestado ao Grêmio. Fora dos planos de Diego Aguirre, mas com dois anos de contrato, o meia-atacante está livre para acertar a sua saída e já recebeu sondagens da Arábia Saudita. Já o meio-campista argentino Jonatan Gómez foi emprestado até o fim da temporada para o Al-Fayha, da Arábia Saudita. Hernanes voltou para o Hebei Fortune, da China. Aderllan acertou com o Vitória. Por fim, Marcos Guilherme fechou com o Al Wehda, também da Arábia.

Oficializado como diretor executivo do clube no fim de 2017, Raí quis dar uma identidade ao time. Para tanto, contou com o apoio do gerente de futebol, Ricardo Rocha, e do superintendente de relações institucionais, Diego Lugano. A mentalidade de jogador desejada era exatamente oposta à de Cueva, que foi contratado em junho de 2016, pelo então diretor Gustavo Vieira de Oliveira. No clube, todos sabem da capacidade técnica do peruano. Porém, ele se envolveu em diversos casos polêmicos e irritou dirigentes pela falta de comprometimento.

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Desde que assumiu o cargo, Raí fechou as contratações de Jean, Anderson Martins, Régis, Nenê, Diego Souza, Everton, Tréllez, Gonzalo Carneiro e Joao Rojas. Além disso, o clube acertou os retornos de Reinaldo e Hudson, que estavam emprestados para Chapecoense e Cruzeiro, respectivamente.

Na restruturação do departamento, não só jogadores mudaram. O São Paulo também contratou um técnico com o estilo mais próximo ao desejado pela diretoria. Em março, após derrota no clássico com o Palmeiras, Dorival Júnior foi demitido. Pouco depois, o Tricolor acertou a contratação do uruguaio Diego Aguirre para o cargo.