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Mateus Benato
Depois de tomar a virada do Grêmio, veja o que o Tricolor de Aguirre precisa aprender para encarar o Cruzeiro, de novo fora de casa.
Depois de duas vitórias contundentes, sobre o líder Flamengo (1 a 0 no Maracanã) e o rival Corinthians (3 a 1 no Morumbi), o São Paulo conheceu na quinta-feira a sua segunda derrota em 15 jogos neste Campeonato Brasileiro.
Na tabela, apesar de o Tricolor de Diego Aguirre ter perdido a chance de assumir a liderança da competição, a situação continua boa: na segunda posição, dois pontos atrás do Flamengo e com seis de vantagem dentro do G-6.
Mas a derrota de virada para o Grêmio por 2 a 1, em Porto Alegre, um resultado que pode ser considerado normal, trouxe lições importantes ao São Paulo. Até porque o próximo jogo será disputado num cenário parecido, também como visitante, no Mineirão, contra o Cruzeiro.
Não pode ficar no caixote
Depois que Diego Souza abriu o placar, logo no terceiro minuto, o São Paulo recuou muito. Manteve bem formadas as duas linhas de quatro na marcação sem a bola – Militão, Arboleda, Anderson Martins e Reinaldo + Rojas, Hudson, Liziero e Everton –, mas agrediu quase nada o Grêmio. Assim, foi encaixotado pelo adversário.
A dedicação defensiva de meias e atacantes – como no lance abaixo, em que Rojas travou Everton na cara do gol – tem que ser um complemento, um diferencial, e não a regra do jogo. No primeiro tempo, os donos da casa tiveram 73% de posse de bola, terminando a partida com 65%. Se atacar, o Tricolor paulista será menos atacado.
Tem que matar o jogo
Aos 45 minutos do primeiro tempo, ainda em vantagem no placar, o São Paulo conseguiu encaixar o primeiro contra-ataque claro: Diego Souza até que demorou um pouco para tocar a bola para Nenê, mas mesmo assim deixou o companheiro em ótima condição de fazer o segundo gol – veja abaixo o que aconteceu:
Aguirre citou duas vezes esse lance na entrevista coletiva que concedeu depois do jogo, na Arena do Grêmio: “Você não faz e toma”. O São Paulo é apenas o 15º em número de finalizações entre os 20 da Série A. Na Arena, finalizou 11 vezes, com três chances reais. Então, tinha que ter matado o jogo. Pior: em seguida, aos 47, levou o empate.
Não pode bobear atrás
Na sequência de cinco jogos sem perder, o São Paulo tinha sofrido apenas um gol – quase nos acréscimos do clássico com o Corinthians. Contra o Grêmio, foram dois. No primeiro, Militão não deu o bote em Everton dentro da área e, junto com Arboleda, não conseguiu bloquear o chute do atacante adversário.
No segundo, pior: o lateral-direito, negociado no início da semana com o Porto, de Portugal, errou um passe na intermediária defensiva que provocou o segundo gol de Everton – veja abaixo como foi. Nos jogos anteriores, os desarmes de zagueiros, laterais e volantes vinham sendo destaque. Na quinta, apareceu uma falha individual.
Reservas precisam entrar bem
O elenco do São Paulo é enxuto. Contra o Grêmio, do time considerado titular atualmente, apenas Jucilei não jogou. Quando tentou mudar o jogo, Aguirre colocou Lucas Fernandes, Carneiro e, no fim, Brenner, que passaram despercebidos. Para brigar pelo título, numa competição tão longa, ter opções que funcionem é fundamental.
No Mineirão, no domingo, serão três baixas entre os considerados titulares: Militão, Arboleda e Hudson, todos integrantes do sistema defensivo, que certamente será exigido contra o Cruzeiro. Jucilei ainda não estará à disposição. E Bruno Peres? Aguirre terá trabalho, assim como quem entrar. O desafio será manter o nível e voltar a subir na tabela.
MILITÃO já era, manda embora, qualquer garoto da base vai jogar mais que esse mercenário. Um recado pra essa DIRETORIA INCOMPETENTE, sem GOLEIRO não vamos disputar nadaaaaaaaaaaaaaa!
Militão deve ir embora…vendeu entrega…foi responsável direto pelos dois gols…o primeiro tudo bem, mas tomar o segundo de maneira semelhante não dá…