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Hudson está otimista e ansioso em relação ao seu primeiro título no São Paulo. Jogador do clube desde 2014, o volante ergueu o troféu da Copa do Brasil no ano passado, quando estava emprestado ao Cruzeiro, mas agora mira repetir o gesto com a camisa tricolor.
“Cheguei no São Paulo em 2014, um time acostumado a ganhar títulos. Infelizmente na minha passagem a gente não teve a oportunidade de ganhar um título importante. Tenho essa ansiedade, sim, mas a hora está chegando, tenho certeza”, previu o camisa 25.
Aos 30 anos, Hudson vê a boa campanha da equipe no Campeonato Brasileiro lhe dar motivos para confiar no fim do jejum. Após 12 rodadas, o time do Morumbi ocupa o terceiro lugar da competição, com 23 pontos, apenas quatro a menos que o líder Flamengo.
“O time está em uma crescente importante, a chamada sintonia está existindo dentro e fora de campo, não é à toa que os resultados melhoraram bastante. Mas ainda temos o que melhorar como equipe num todo, para que possamos conquistar um dos campeonatos ou até mesmo os dois ainda esse ano”, avaliou o meio-campista, referindo-se também à Copa Sul-Americana.
A conquista de seu primeiro título pelo Tricolor, segundo Hudson, passa pela manutenção das principais peças do time. Nesta janela de transferências, por enquanto, o clube só vendeu o volante Petros para o Al Nassr, da Arábia Saudita, e contratou o meia-atacante Joao Rojas. Antes, porém, perdeu os pontas Valdívia e Marcos Guilherme também para o futebol árabe.
“É importante não se desfazer, principalmente da base. É isso que a diretoria tem tentado fazer e tem feito muito bem. É lógico que isso é normal, porque o São Paulo é um celeiro de vendas. Os clubes europeus olham muito para o São Paulo. A diretoria está fazendo um bom trabalho de manter a base e de reforçar o elenco para que a gente entre mais forte para a segunda parte da temporada”, elogiou Hudson, que prosseguiu.
“O Campeonato Brasileiro é difícil por já começar com pelo menos oito equipes com chances de ser campeão. Mas acredito que o que pode deixar mais difícil ou mais fácil vão ser as mudanças nas equipes que podem acontecer com a abertura da janela europeia e a força do mercado chinês e árabe agora”, concluiu.