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O São Paulo findou o mistério acerca dos novos uniformes de jogo na última quinta-feira, no Morumbi, em evento que contou com as presenças de Kaká e Aloísio Chulapa. Confeccionadas pela Adidas, sucessora da Under Armour como fornecedora de material esportivo, as camisas têm como principal novidade o retorno das faixas e do escudo para a região do peito, algo que não ocorria desde a versão utilizada no Mundial de Clubes de 2005.
Para atender à reivindicação da torcida, no entanto, o Tricolor precisou do aval de seu patrocinador máster, o Banco Inter, que autorizou que sua logomarca descesse para a área do abdômen, cedendo o espaço nobre da camisa.
“O torcedor queria, era um desejo antigo”, disse João Vitor Menin, presidente do Banco Inter. “Não fazia sentido a gente ser a pedra no sapato dessa campanha, então resolvemos descer a marca para de baixo das faixas, para colocá-las em destaque, que é o correto. Foi um passo importante. Acho que essas faixas vão ficar lá por um bom tempo. Talvez eternamente”, conjecturou, sem temer uma eventual desvalorização da marca.
“O valor da marca não é ela aparecer mais ou menos. É muito mais a marca ter uma empatia boa com os 18 milhões de torcedores do São Paulo do que estar mais ou menos exposta na televisão. A gente vê a força das mídias sociais, a força do suporte da torcida. Sabemos que a decisão que foi tomada é a mais certa no longo prazo”, argumentou Menin, que usou as redes sociais para anunciar a mudança.
A satisfação com a parceria, segundo João Vitor Menin, tem feito o Banco Inter já vislumbrar um prolongamento do vínculo com o São Paulo. O atual contrato, assinado no ano passado, é válido até 2020.
“É óbvio que essa é uma questão que não vai ser decidida hoje. Mas, se tivesse que tomar uma decisão de estender o contrato com o São Paulo, com certeza a decisão seria de estender por mais alguns anos, porque foi uma escolha superacertada que fizemos em 2017”, concluiu o executivo, que não quis revelar o valor do patrocínio.