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As saídas de Valdívia e Marcos Guilherme para o futebol árabe fizeram o São Paulo repensar a situação de algumas promessas de seu elenco. Casos de Caíque e Paulo Boia, que eram cotados a serem emprestados para adquirirem experiência em outros clubes.
Antes da pausa para a Copa do Mundo, a intenção no Tricolor era de reduzir o plantel em algumas peças e contratar reforços pontuais.
No entanto, com a perda dos dois pontas, a diretoria não se abriu a propostas pelos jovens atacantes, que também atuam pelas beiradas do campo, e optou por mantê-los à disposição do técnico Diego Aguirre, apesar da chegada do equatoriano Joao Rojas.
Avalizados por Dorival Júnior, Caíque e Paulo Boia foram promovidos ao time profissional no início de 2018 com o status de atletas promissores. Tanto que foram utilizados no primeiro semestre, respectivamente, em oito e sete jogos, número superior ao de alguns jogadores mais experientes do elenco.
O mesmo não ocorreu com outro atleta revelado nas categorias de base do São Paulo, em Cotia. Trata-se do centroavante Bissoli, que soma apenas duas partidas pelo time principal na temporada.
Da mesma idade de Caíque e Boia, Bissoli lidava com uma concorrência mais forte em seu setor, que tem Diego Souza, Tréllez e Gonzalo Carneiro como principais opções. Diante desse cenário, o jogador voltou a morar em Cotia e se reintegrou à equipe sub-20, hoje comandada por Orlando Ribeiro, sucessor de André Jardine.
Terceiro colocado do Campeonato Brasileiro, o São Paulo volta a campo no próximo dia 18, no Rio de Janeiro, para enfrentar o líder Flamengo. Pela segunda fase da Copa Sul-Americana, a equipe encara o Colón, da Argentina, nos dias 2 e 16 de agosto.