Aguirre avisa que pode poupar até três jogadores do São Paulo contra o Colón

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GloboEsporte.com

Leandro Canônico

Técnico ainda fala sobre a reclamação de Nenê, o acidente de Arboleda e o futuro no Tricolor; veja como foi a entrevista.

Diego Aguirre não confirmou a escalação do São Paulo para o duelo desta quinta-feira, às 19h30, contra o Colón, no Morumbi, pela partida de ida da segunda fase da Copa Sul-Americana. Mas o técnico avisou, em entrevista coletiva nesta quarta, que pretende poupar dois ou três titulares.

– Faz uns dias que estamos pensando no que é melhor para o jogo de amanhã (quinta) e domingo. Talvez cuidemos de algum jogador, mas vamos com um time muito forte. Pode ser que dois ou três não joguem, mas a maioria vai estar. A Sul-Americana também é uma prioridade, um objetivo, e temos que estar fortes para este jogo e domingo (contra o Vasco, pelo Brasileirão) – disse o treinador.

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Questionado sobre quais jogadores podem ser poupados, Aguirre não deu certeza, mas sinalizou quem está mais cansado pela sequência de jogos.

– Os que mais se desgastam, pela posição do campo, são Rojas, Everton, que correm mais distância. São os que podem sentir a mais. Com a sequência de jogos, quando joga domingo e quarta os 90 minutos, é que começa a ter riscos de lesão. Temos que avaliar. Não queremos mudar muito, porque estamos bem, mas às vezes é necessário trocar alguma peça para que o time não perca a identidade – acrescentou o treinador uruguaio.

Diego Aguirre em entrevista nesta quarta-feira (Foto: Reprodução/GloboEsporte.com)

Diego Aguirre em entrevista nesta quarta-feira (Foto: Reprodução/GloboEsporte.com)

Aguirre foi questionado também respeito da reclamação de Nenê ao ser substituído na vitória sobre o Cruzeiro. O técnico disse que o meia se desculpou e relevou o ocorrido.

– Ainda não falei com ele. Temos que falar. Ele se desculpou. São coisas que acontecem. Ninguém gosta de ser substituído. Nenê é muito emocional. É normal. Não aconteceu nada de especial. Está tudo bem – falou Aguirre.

O treinador uruguaio comentou também o acidente de Arboleda. O zagueiro estava em um carro que se chocou com uma árvore na madrugada de segunda-feira.

– Lamentavelmente, ele teve esse acidente, mas ficou para trás, está treinando normalmente. Por sorte, não foi nada. Poderia ter sido pior – opinou o treinador.

Sobre a crise política na Associação Uruguaia de Futebol, que pode abrir maior possibilidade de Aguirre seguir no São Paulo por mais tempo e sair da mira da seleção do Uruguai, o técnico disse:

– Estou 100% focado no São Paulo. Sei as coisas que acontecem, mas não muda nada para mim. Meu foco está aqui. Quero conquistar alguma coisa no São Paulo, ter êxito, e depois o futuro dirá. Não há nada que tire minha cabeça daqui – completou o técnico.

Confira outros trechos da entrevista de Aguirre:

Funcionamento do método de treinamentos

– Tentamos dar um bom treino, que os jogadores entendam o que fazer, dar intensidade, transmitir ideias. As vitórias vão dando credibilidade, confiança, e isso começa a crescer. Mas o mais importante é a atitude dos jogadores, a vontade de vencer. Juntos, estamos dando o máximo para que o São Paulo volte a estar como está agora, brigando por coisas importantes. Não tem nada de especial. O mais importante é a entrega dos jogadores.

Colón

– Temos algumas informações. Temos que nos preparar para um jogo difícil. Times argentinos têm muita entrega, muita vontade, e temos que continuar com essa sequência boa. Seria importante ganhar para deixar a classificação encaminhada.

Evolução na possibilidade de renovação

– Não mudou nada. Estou feliz aqui, tenho um contrato que quero acabar, e depois vamos ver o que acontece. Há muito a fazer. Não tenho nada a falar disso. O que falo é que estou feliz de estar no São Paulo.

Possível chegada de Everton Felipe

– Prefiro não falar. Se ele vier para o São Paulo, vou falar. Não gosto de falar de jogadores que são possibilidades, que não estão fechadas. Muitas vezes, acontece de estar perto e não fechar. É uma possibilidade, mas só isso por agora.

Importância da Sul-Americana

– Para nós, o título é um objetivo. Mas é uma competição muito difícil. Não pode pensar que tem um jogo difícil. É tão difícil como o Brasileiro. Temos que pensar nas duas competições.