Centroavante solidário, Diego Souza ignora protagonismo por vitórias

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GazetaEsportiva.net

Tiago Salazar

Diego Souza é vice-artilheiro do São Paulo tanto na temporada (11 gols) quanto no Campeonato Brasileiro (7 gols). Nenê está à frente nos dois rankings por causa de um gol a mais. Mas, nas duas últimas rodadas, uma característica que vem acompanhando Diego Souza desde o início do ano tem se acentuado: as assistências. Contra o Paraná, o jogador serviu justamente seu ‘concorrente’, Nenê. E neste domingo, foi a vez de Bruno Peres marcar por causa de um passe preciso do centroavante.

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“Eu sempre fui um meia, então consigo enxergar bem ali dentro da área. Sempre falei que não quero ser protagonista, eu quero ganhar. Tive a oportunidade de concluir uma baita jogada do Reinaldo. Tive a frieza de dominar, achar o Bruno. Ali a gente tem que achar quem está melhor colocado”, explicou o próprio jogador, que desde sua passagem pelo Sport Recife vem evoluindo como referência do ataque.

 

“Estou bem à vontade, jogando há bastante tempo nessa posição. Você acaba ganhando cacoetes de centroavante. Mas eu fico querendo participar mais do jogo, às vezes tenho que segurar os zagueiros e não dá. Mas quero ganhar o jogo, independentemente de como seja”, avisou.

Apesar da vitória em cima do Ceará ter saída na base da insistência, Diego Souza fez questão de exaltar a atuação do São Paulo no Morumbi. A postura da equipe paulista é o principal argumento do camisa 9.

“A gente fez por merecer. A gente pressionou, teve bastante posse de bola, jogou em cima do Ceará e já merecia ter feito o gol antes. Conseguimos manter a tranquilidade, fizemos o gol. O Ceará foi uma equipe bem aguerrida, é bem trabalhada, tem tido êxito nos últimos jogos. Dentro da nossa casa, ninguém é maluco de chegar aqui e querer atacar o São Paulo. O que a gente tem feito dá receio nos adversários. Vamos encontrar equipes bem fechadas e temos que estar preparados para isso”, avisou Diego Souza, confiante na força tricolor, independente dos desfalques de Everton, Nenê e Jucilei para o confronto contra o Fluminense.

“A gente tem que ganhar o campeonato com o grupo. Quando tivemos ausências, fomos bem. Jogamos com Luan e Liziero em uma partida difícil contra o Cruzeiro e ganhamos”, concluiu.