Leco faz piada com eliminação do Corinthians: “Aderiu ao Santos”

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GazetaEsportiva.net

Fernanda Zalcman* e José Victor Ligero

O presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, aproveitou o bom momento de seu clube, líder do Campeonato Brasileiro, para fazer piada com o Corinthians, eliminado nas oitavas de final da Copa Libertadores na última quarta-feira. A provocação veio como resposta a um questionamento sobre uma suposta falta de união dos times paulistas nos bastidores da Conmebol.

“Não falta união aos clubes paulistas, e o Corinthians mostrou o quanto ele está desejando essa união, porque ele também aderiu ao Santos e saiu da Libertadores (risos). Essa é a piada de hoje, que não é minha, acabaram de me contar”, afirmou Leco, nesta quinta-feira, após eleição na Federação Paulista de Futebol (FPF).

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Punido pela escalação irregular de Carlos Sánchez no jogo de ida, o Santos acabou derrotado pelo Independiente-ARG no “tapetão” por 3 a 0. No duelo de volta, o Peixe não passou de um 0 a 0 e viu a torcida descontar sua raiva da Conmebol no Pacaembu. Já o Corinthians foi eliminado após perder para o Colo Colo-CHI por 1 a 0 em Santiago e vencer por 2 a 1 em Itaquera, caindo pelo critério do gol fora de casa.

Presidente do São Paulo ironizou a eliminação do Corinthians na Copa Libertadores (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)

Questionado se o Palmeiras iria aderir a Corinthians e Santos na noite desta quinta-feira, no Allianz Parque, após vencer o Cerro Porteño-PAR por 2 a 0 no Paraguai, Leco ponderou: “Dificilmente”.

Abandonando o tom de brincadeira, o mandatário são-paulino afirmou que não há falta de representatividade de clubes brasileiros na Conmebol. O dirigente também disse que há avaliações contrastantes dentro do próprio Santos acerca da punição imposta pela entidade sul-americana, decisiva na eliminação da equipe paulista.

“Historicamente se desenvolve um sentimento que eu venho notando que de uma certa forma vem se reduzindo. Hoje, o futebol brasileiro tem uma presença maior e melhor na Conmebol. Temos uma representação expressiva lá, o chefe da arbitragem (Wilson Seneme) na Conmebol é um brasileiro”, argumentou Leco, que completou.

“Esse argumento precisa ser considerado à luz de uma análise maior e não numa circunstância específica. No próprio Santos se percebe controvérsias de opiniões a respeito da ocorrência”, concluiu.