Militão se despede com timidez e festa dos companheiros pós-vitória

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GazetaEsportiva.net

Tomás Rosolino

Foto:Sergio Barzaghi/Gazeta Press

O polivalente Éder Militão, uma das maiores promessas vinda das categorias de base do São Paulo, fez neste domingo a sua despedida como jogador do Tricolor. Negociado com o Porto-POR por cerca de R$ 17 milhões (+ 10% de uma venda futura) após diversas negativas ao clube na tentativa de renovação do seu contrato, ele completou um ciclo de cinco jogos determinado como sua despedida antes de rumar para a Europa.

Com certa timidez, mesmo aplaudido pela torcida tanto no aquecimento quanto na saída de campo, ele só se soltou no momento em que foi levantado do solo pelos seus companheiros, extasiados pela vitória por 2 a 1 nos minutos finais da partida. Jogado ao alto por um grupo grande de jogadores, ele não escondeu o riso e abraçou os responsáveis pela brincadeira quando caminhava para o vestiário.

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Dentro de campo, no entanto, seu adeus durou menos que os 90 minutos esperados. Com dificuldade para acompanhar a movimentação de Thiago Galhardo e Giovanni Augusto pelo seu lado, sem conseguir contribuir também na parte ofensiva, ele foi a primeira peça sacada pelo técnico Diego Aguirre, que apostou na explosão física de Bruno Peres.

Militão, de perfil bastante tímido e sem declarações bombásticas, deixa o Tricolor sem ganhar títulos e acumulando pouco mais de um ano entre os profissionais. Pelo time profissional do São Paulo, até aqui, foram 68 jogos, com 29 vitórias, 17 empates e 22 derrotas. Ele anotou seis gols pela equipe e contabilizou duas assistências.

Natural de Sertãozinho, cidade do interior paulista, Militão chegou ao São Paulo em 2012, aos 14 anos de idade, e conquistou diversos títulos nas categorias de base do Tricolor: foi campeão da Copa do Brasil Sub-20 de 2016, do Paulista Sub-20 de 2016, do Paulista Sub-17 de 2015 e da Copa RS Sub-20 de 2015.

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