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Liziero marcou o gol do desafogo, deu ao São Paulo o alívio depois de tanto tempo pressionando o Colón sem sucesso. O petardo que estufou as redes argentinas aos 26 minutos do segundo tempo nessa quinta abriu o caminho para o Tricolor buscar uma classificação às oitavas de final da Copa Sul-americana no tempo normal.
Mas, as câimbras afetaram o herói são-paulino logo em seguida, e Diego Aguirre, que já tinha feito as três trocas, precisou armar sua equipe sem contar com Liziero, que passou a apenas fazer número em campo.
A perda de uma peça importante pode ter sido crucial para o resultado final do confronto. O São Paulo seguiu com 11 jogadores em campo, mas, na prática, o Colón ficou em superioridade. Depois da derrota nos pênaltis, Reinaldo admitiu que a câimbra de Liziero acabou interferindo diretamente no resultado da partida.
“Com certeza (faríamos o segundo gol). Mas, infelizmente perdemos o Liziero e acabamos indo para os pênaltis. Mas tenho certeza que com o Liziero a gente ia conseguir a classificação no tempo normal”, opinou o lateral esquerdo, convicto.
Cabisbaixo, Liziero não quis falar com a imprensa na saída do vestiário para o ônibus. Hudson foi quem atendeu aos jornalistas e não deixou de passar toda força possível para seu companheiro no meio de campo.
“Ele é um menino, além da qualidade técnica, que tem muita personalidade. Trabalhador, chega cedo. Vai ser uma grande revelação, se já não é. Hoje (nessa quinta) foi muito premiado com o gol. E o campo aqui é pesado. Apesar de bom é muito pesado, normal que sinta câimbra correndo como ele tem de correr, mas é um menino que promete muito e a gente quer ajudar ele”, comentou o capitão tricolor, sem demonstrar abatimento pela eliminação na Copa Sul-Americana.
“O São Paulo vem em uma crescente, sabíamos que seria difícil uma vitória aqui, conseguimos. Infelizmente não veio a classificação, mas a gente sai com a cabeça erguida”, concluiu.
Domingo, às 19 horas, o Tricolor volta a campo para enfrentar a Chapecoense pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro, única competição que resta aos paulistas a partir de agora até o fim da temporada.