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- Érico Leonan / saopaulofc.net
Jogadores do São Paulo disputam partida de videogame durante a concentração
Pouco depois da vitória sobre o Vasco, Diego Aguirre falou pela primeira vez como técnico do time líder do Campeonato Brasileiro. Em seu discurso, o uruguaio destacou a importância dos jogadores descansarem nos dois dias que teriam de folga para recarregar as baterias. Para o treinador, o aspecto emocional é fundamental para uma equipe que briga por grandes objetivos. Neste sentido, o clima de amizade e cooperação têm contribuído, e muito, para o São Paulo brilhar no nacional.
No dia a dia do CT da Barra Funda, os tricolores criaram rapidamente laços fortes e essa cumplicidade se reflete dentro de campo. Quando questionados, os jogadores gostam de ressaltar esse ambiente positivo como um dos principais trunfos nesta recuperação da imagem do time. Até mesmo os momentos em que eles precisam ficar longe dos familiares para a concentração antes das partidas não chegam a ser enfadonhos.
Para animar o pessoal, alguns jogadores levam instrumentos musicais e puxam o samba. “Sempre estou com o cavaquinho. Está gostoso o clima, todos estão felizes para o treino. Você sente a união do grupo e trabalhar assim é gostoso. Você se sente bem e vai motivado demais para os jogos. Na percussão tem Diego Souza, o Edimar sabe tocar violão. Quando fazemos o samba, todo mundo toca canta junto”, disse Liziero, que é um dos mais talentosos também quando o assunto é música.
“Todo mundo canta junto, faz coral, até para ninguém escutar a voz de um só [risos]. Às vezes indo para o jogo para descontrair, até ninguém ficar tenso, vamos tocando um samba. Se for para escolher uma música para esse momento da gente seria ‘Tá escrito’, do Revelação”, completou o meio-campista.
Outro ritmo que faz sucesso é o funk. Promovido da base nesta temporada, Paulinho Boia gosta de levar o aparelho de som e subir o volume com a batida do MC Kevin. O lateral esquerdo Reinaldo ajuda nas danças e nas brincadeiras.
Para distrair o elenco, os são-paulinos também se divertem com outros jogos. As disputadas no videogame costumam ser bastante acirradas. O meia Lucas Fernandes, por exemplo, é um dos dos destaques quando os duelos são no futebol virtual, mas a diversão se divide também entre a sinuca e o pebolim.
Liziero, à direita, disputa partida de pebolim durante a concentração