Oscilação ou equilíbrio? Veja por que o São Paulo perdeu gordura e viu os rivais colarem na ponta

Diego Aguirre, depois do empate com o América-MG, admitiu que o time caiu de rendimento. Nenê preferiu apontar para o equilíbrio da competição. Independentemente da visão de cada um, todos no São Paulo são unânimes na certeza de que é preciso melhorar.

O duelo de domingo, contra o Botafogo, às 16h, no Rio de Janeiro, é a próxima oportunidade de reação. Mas o que levou o São Paulo, que neste segundo turno tinha tudo para abrir vantagem, a perder a pouca gordura que tinha e ainda dar a chance de mais rivais encostarem?

Atualmente, a situação do Tricolor é a seguinte: líder com 51 pontos, seguido por Palmeiras e Inter, cada um com 50, Flamengo, com 48, e Grêmio, com 47.

Abaixo, o GloboEsporte.com lista alguns dos motivos que fizeram o São Paulo ver a briga pelo título ficar muito acirrada. Lembrando que o Tricolor, depois de pegar o Botafogo, tem dois confrontos diretos: contra Palmeiras, dia 6, no Morumbi, e Inter, dia 14, no Beira-Rio.

O São Paulo iniciou o segundo turno embalado por quatro vitórias na reta final do primeiro turno. Mas logo no primeiro desafio do returno, contra o lanterna Paraná, o Tricolor vacilou.

Saiu na frente, mas cedeu o empate e não reagiu, deixando de ganhar pontos importantes. Pontos que os rivais têm muita chance de conquistar contra o lanterna, dentro ou fora de casa.

Logo na sequência, o São Paulo teve o Ceará, então vice-lanterna, no caminho. E fez o dever de casa no Morumbi: venceu por 1 a 0. Só que nessa partida, Everton, um dos principais jogadores do time, teve um estiramento muscular na coxa esquerda.

Virou desfalque nas três rodadas seguintes e a equipe não se encontrou sem ele. Voltou contra o Santos, mas se machucou de novo. Agora, a expectativa é que ele retorne contra o Botafogo.

Contra o Fluminense, novamente no Morumbi, o São Paulo tinha a chance de embalar uma sequência de vitórias. Mas logo no primeiro tempo, em um lance infantil, Diego Souza levou cartão vermelho.

Com um a menos a maior parte do jogo, o Tricolor saiu atrás no placar, buscou o empate na raça e teve de comemorar dois pontos perdidos em casa como vitória, diante das cirscunstâncias.

O São Paulo perdeu do Atlético-MG com um gol contra de Régis, mas, nesse jogo, teve sua melhor atuação no segundo turno. Tanto que o técnico Diego Aguirre disse depois da partida que se o São Paulo mantivesse o mesmo nível de atuação seria protagonista.

Mas as boas atuações pararam por aí. De lá para cá, o São Paulo ainda não fez uma partida como as que estava acostumado a fazer no primeiro turno. O ataque tem funcionado pouco.

Depois de perder do Atlético-MG, o São Paulo se recuperou com vitória sobre o Bahia, mas perdia a liderança no saldo de gols para o Inter. Contra o Santos, o empate por 0 a 0, aliado à derrota do Inter para a Chapecoense, fez o Tricolor voltar à liderança.

O jogo seguinte era contra o América-MG, em casa, mas o São Paulo voltou a oscilar depois de abrir o placar e cedeu o empate. Foram os pontos mais dolorosos perdidos no Morumbi no Brasileirão.

De novo, o São Paulo contou com o Inter, que empatou com o Corinthians, e seguiu líder, mas agora com a perseguição de outros rivais.