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A vertiginosa queda de rendimento ofensivo do São Paulo no segundo turno do Campeonato Brasileiro deverá fazer com que o técnico Diego Aguirre realize mudanças no setor para o duelo com o Atlético-PR, neste sábado, no Morumbi.
Com apenas oito gols marcados, o Tricolor tem o sexto pior ataque do returno. São 12 a menos que o líder no quesito, o Atlético-PR. Para se ter uma ideia da discrepância de eficiência, o São Paulo havia anotado 14 tentos no mesmo recorte de dez jogos da primeira metade da competição.
Nenê é o mais ameaçado entre os jogadores de frente. O camisa 10 não marca gol desde o empate por 1 a 1 com o Paraná, no dia 22 de agosto, pela longínqua 20ª rodada da competição. Além disso, com atuações bem abaixo em relação às do primeiro turno, foi substituído durante as últimas três partidas – contra Botafogo, Palmeiras e Internacional.
Em uma eventual saída de Nenê, Aguirre pode recuar Diego Souza para o setor de armação e colocar Gonzalo Carneiro ou Everton Felipe em seu lugar. Neste caso, Tréllez entraria para ser o centroavante do time. Pela sétima vez na competição, o uruguaio teve uma semana cheia de treinos para realizar experiências.
Outro que corre risco de ir para o banco é Jucilei. O volante, embora seja um dos líderes do time em desarmes no Brasileirão, não vive sua melhor fase no ano e também pode parar no banco. O jovem Luan, que foi bem nas duas ocasiões em que atuou como titular no time principal, aparece como opção.
Seja como for, Aguirre tem duas mudanças obrigatórias para fazer: suspensos, Anderson Martins e Bruno Peres devem dar lugar a Arboleda e Araruna, respectivamente. O outro desfalque é Everton, que ainda se recupera de um estiramento na coxa esquerda.
Há cinco jogos sem vencer, o São Paulo busca uma reação imediata no Campeonato Brasileiro. O clube caiu do primeiro para o quarto lugar, somando 52 pontos, sete a menos que o líder Palmeiras e apenas um a mais que o Grêmio, quinto colocado.