“Romance biográfico” de Waldir Peres é lançado no Morumbi

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GazetaEsportiva.net

Felipe Leite*

Evento aconteceu no salão nobre do Morumbi (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)

Nesta segunda-feira, no salão nobre do Estádio do Morumbi, a biografia do lendário goleiro Waldir Peres, escrita por Jeanette Rozsas, foi lançada. Ídolo do Tricolor, o arqueiro, titular da Seleção de 1982, faleceu no ano passado, vítima de infarto.

O evento contou com a presença de familiares de Waldir Peres, além da autora do livro e seus convidados. Até o mascote do Tricolor, Santo Paulo, compareceu ao lançamento da obra, intitulada “Waldir Peres: o moço que veio de Garça”.

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Durante a solenidade, o São Paulo, na figura do conselheiro vitalício Carlos Alberto de Mello Caboclo, entregou a medalha de honra do clube, em homenagem, ao filho do ídolo arqueiro, Luciano. À irmã, Isabel, foi entregue uma flor. Quem comandou a ocasião foi Homero Bellintani Filho, outro conselheiro vitalício da equipe.

Por outro lado, os dirigentes do São Paulo, que tiveram uma reunião do conselho administrativo do clube, não foram ao evento.

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Autora do livro, Jeanette Rozsas contou, com exclusividade à Gazeta Esportiva, a intenção inicial de Waldir Peres quanto à publicação. Além disso, a escritora detalhou sobre o recurso utilizado por si para abordar a história humanizada do goleiro: sonhos premonitórios.

Jeanette Rozsas lançou o livro sob a editora Realejo (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)

“Quando o Waldir me procurou, ele havia visto que eu não escrevia biografias, e sim romances biográficos, contando, em formato de romance, a vida e alma da pessoa, não só fatos secos e externos da história. Era isso que ele (Waldir) queria e foi isso que tentamos fazer através de sonhos premonitórios que ele sempre teve e me narrou. Escolhi isso como fio condutor da história dele”, analisou, antes de completar.

“Quando comecei a notar toda a vida dele, olhando no olho dele e não usando gravador, já pensava em como fazer a abordagem. Nos romances biográficos, o problema central é esse: como abordar. Aí pensei em todos os sonhos que ele (Waldir) me contava, porque tudo que ele sonhava, acontecia. Provavelmente sonhava desde a infância, mas não lembrava. Como adulto, ele tinha os sonhos e conseguia relacionar com o que via. Aí entrou meu papel de escritora romancista (risos)”, finalizou.