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Menon
O São Paulo está em um beco sem saída. Faz um segundo turno abaixo da crítica – duas vitórias, cinco empates e duas derrotas – e não tem como reagir.
Continua, por enquanto, a ser um time difícil de ser batido, mas é insuficiente. A queda parece difícil de ser estancada.
Os problemas afloraram justamente no período de ascensão do Palmeiras, que é mais forte. Difícil segurar.
O que fazer para Nenê reagir?
Um jogo de folga, como forma de descanso? Um novo posicionamento, mais parado?
O mais complicado é que não há reserva. Shaylon faz boas jogadas, arrisca um chute ou outro, mas é muito tímido em campo. Não tem alma de protagonista.
Liziero, embora não seja da posição, pode ser a melhor opção. Mas não é uma solução.
E a ausência de Everton?
Ele está de volta, mas sua ausência foi terrível. Novamente, não havia reservas. Lucas Fernandes, uma decepção, já havia ido para um timinho de Portugal. Reinaldo é uma improvisação. Régis deixou o clube. Brenner e Caíque não entram. E quando entram, principalmente Brenner, não agradam.
E o ataque?
Rojas não tem reserva.
Diego Souza?
Vem fazendo um campeonato digno. Mas é veterano e pouco participativo. Pensem em Calleri. Ou Kardec.
E os reservas? Trellez teve bons momentos, apesar de tratar a bola como Vossa Alteza Imperial, mas não é certeza.
Gonzalo Carneiro me parece um engano terrível. Um grande erro de avaliação.
Com tantos problemas, como melhorar? Não vejo como, principalmente porque o time tem mostrado desconcentração em muitos momentos. Basta lembrar o jogo contra o América. E time aguerrido não pode perder foco.
A luta é por uma vaga na Libertadores. Me parece bem acessível. Mesmo que Aguirre não consiga melhorar o repertório do time, dá para ficar entre os seis, graças ao primeiro turno.
E eu, o que faria?
Não tem a mínima importância, não sou treinador, mas, vá lá… Fixaria a dupla Arboleda e Bruno Alves. E, quando Rojas e Everton estivessem fora, daria chance a Helinho e Brenner.
É o que tem para hoje.
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