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O meia Nenê mostrou bastante abatimento pelo pênalti perdido no empate sem gols com o Sport, nesta segunda-feira, no Morumbi. Cabisbaixo, o camisa 10 disse aos jornalistas na zona mista do estádio compreender a raiva da torcida, que o vaiou ao ser substituído por Tréllez pouco após ver o goleiro Maílson estragar sua noite.
“Eu mesmo me vaiaria Foi ridículo o pênalti que eu bati. Sei que são coisas do futebol, que isso acontece. Erra quem está ali. Não era o momento e nem a ocasião. Tentei virar o pé e acabou não dando tempo. Quando vi, o goleiro estava caindo para aquele lado”, explicou.
Nenê desperdiçou a cobrança aos 29 minutos do segundo tempo, após Everton ser derrubado por Cláudio Winck dentro da área. “Eu olho o goleiro e quando ele cai, eu tento dar do outro lado. A hora que olhei, a hora que eu fui bater na bola, vi que ele estava caindo e no último segundo acabei errando a batida. Foi o pior pênalti que já bati na minha carreira”, descreveu.
Como Nenê não converteu o pênalti, o São Paulo permaneceu no quinto lugar do Campeonato Brasileiro e não ingressou no G4. A uma rodada do fim, o time soma os mesmos 63 pontos do Grêmio, mas fica atrás por ter uma vitória a menos.
“Estou me sentindo muito mal. Entendo totalmente e peço desculpas ao torcedor são-paulino. Eu sou o cara que está mais chateado com isso, sou o cara que mais queria ter feito o gol e ajudado os meus companheiros”, lamentou.
“Não sei nem o que falar porque estou meio pensando: ‘pô, não é possível! Como isso foi acontecer?’. Estou me sentindo mal e assumo a responsabilidade. O empate veio também por eu ter errado esse pênalti”, admitiu.
Após a partida, Nenê foi consolado pelo técnico André Jardine, que também o defendeu em entrevista coletiva. “Falou que estava comigo, que faz parte. Me abraçou, bateu palma. Só tenho que agradecer a ele e a todos os meus companheiros que me deram essa força”, concluiu.
Nenê, contudo, ainda tem uma chance de se redimir neste fim de temporada. No próximo domingo, às 17 horas (de Brasília), o São Paulo encerra sua participação no Brasileiro contra a Chapecoense, fora de casa.