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Nesta segunda-feira, a Polícia Civil de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, deve ouvir algumas pessoas envolvidas na morte do meia Daniel, ex-São Paulo. O empresário Edison Brittes Júnior; a sua esposa, Cristiana Brittes; e a filha, Allana Brittes, devem ser os primeiros a prestar depoimento.
Os três estão presos temporariamente, sendo que Edison confessou ter matado Daniel. A justificativa dada pelo empresário foi de descontrole emocional, uma vez que, segundo ele, o jogador teria tentado estuprar Cristiana, sua esposa.
Outras três pessoas que acompanharam o crime, mas não tiveram suas identidades reveladas, também devem prestar depoimento nesta segunda-feira, a fim de contribuir com as investigações que se arrastam desde o dia 27 de outubro, quando o corpo de Daniel foi encontrado.
O crime
Com o pênis decepado por uma faca e cortes profundos no pescoço, Daniel foi encontrado morto na noite do dia 27 de outubro, domingo, numa estrada de terra na Colônia Mergulhão, em São José dos Pinhais.
O crime, de motivação passional, ocorreu após uma festa de 18 anos da filha de Edison Brittes. Segundo o delegado Amadeu Trevisan, da Delegacia de São José dos Pinhais, ela teria convidado Daniel para a festa, que contou com cerca de dez pessoas. Na casa do empresário, o jogador teria aproveitado o estado de embriaguez da esposa de Brittes para se trancar no quarto e tirar fotos ao lado dela.