Agora é regra no Morumbi: qualquer atleta das categorias de base só será aproveitado no time principal do São Paulo se tiver contrato longo com o clube. A decisão foi tomada pelo presidente Leco, com aval do trio que comanda o futebol – formado por Raí, Ricardo Rocha e Lugano -, para evitar a perda de graça de jogadores jovens, como ocorreu nos últimos anos.
Militão, Marquinhos Cipriano, João Schmidt e Bissoli foram os últimos casos. Os dois primeiros até renderam algum dinheiro, mas muito aquém daquilo que o Tricolor projetava caso tivessem aceitado a renovação.
Militão, por exemplo, foi liberado para o Porto, de Portugal, por € 4 milhões (R$ 17 milhões). O são Paulo sonhava ficar com € 10 milhões (R$ 42,5 milhões), porém o zagueiro e lateral rejeitou quatro propostas para renovar. Aí, a seis meses do fim do contrato, Leco tinha duas opções: aceitar a oferta do Porto ou ficar com Militão até janeiro e perdê-lo de graça.
O caso de Marquinhos Cipriano foi parecido, porém rendeu ainda menos. O São Paulo o promoveu para o time de cima e não conseguiu convencê-lo a prorrogar o vínculo. O atacante assinou um pré-contrato com o Shakhtar Donetsk, que topou bancar € 300 mil (R$ 1,2 milhão) para antecipar sua ida à Ucrânia em seis meses.
Futuro garantido: Autor do segundo gol no empate deste domingo com o Flamengo, em 2 a 2, o atacante Helinho já é exemplo da nova política da diretoria. O garoto, de 18 anos, renovou recentemente até abril de 2023, com multa rescisória milionária.
Também estão na mesma situação os atacantes Antony e Toró, os volantes Luan e Liziero, além do goleiro Lucas Perri. Todos os garotos revelados em Cotia assinaram nas últimas semanas com o Tricolor e só deixam o Morumbi se a diretoria quiser.
solucao simples pra problema mto mais complicado que isso, vamos comecar a perder mtos jogadores pra outros times nacionais a partir de agora.