O São Paulo anunciou neste domingo a efetivação de André Jardine como técnico. O ex-auxiliar da comissão técnica fixa do clube vinha comandando o time de forma interina desde a demissão de Diego Aguirre, há duas semanas.
André Jardine é gaúcho, tem 39 anos e trabalha no São Paulo desde 2015, contratado após bons trabalhos na base do Grêmio e do Inter. No São Paulo, repetiu bons trabalhos com as categorias inferiores e, então, passou a fazer parte da comissão técnica do time profissional.
Esta era a terceira vez que Jardine assumira o São Paulo de forma interina. Em três jogos, empatou com Grêmio, venceu Cruzeiro e perdeu para o Vasco. Ele ainda tem mais duas partidas até o fim do ano para tentar colocar o São Paulo no G-4: nesta segunda-feira, contra o Sport, no Morumbi, e no domingo, diante da Chapecoense, em Chapecó. Ficar dentro do G-4 é importante para o São Paulo, por razões financeiras, esportivas e de calendário.
Por que Jardine foi efetivado
- Trata-se de um profissional vencedor: ganhou mais de 30 títulos na base da dupla Gre-Nal. No São Paulo ele foi campeão da Libertadores, bicampeão da Copa do Brasil de forma invicta, bicampeão da Copa RS, Copa Ouro e Paulista.
- O técnico de 39 anos é visto como alguém extremamente dedicado e estudioso. Em outubro, numa viagem marcada com muita antecedência, Jardine viajou à Europa apoiado pelo São Paulo para se atualizar, conhecer novos métodos e fazer observações. Fez um tour com passagens por centros de treinamentos de grandes clubes e assistiu ao vivo jogos de gigantes europeus.
- Jardine está no São Paulo desde 2015. Ou seja, é um profissional que conhece o clube e nunca escondeu o sonho de um dia ser o técnico principal do time. Por isso mesmo o São Paulo investe há algum tempo na sua formação. Ainda sob o comando de Dorival Júnior, o Tricolor tinha a ideia de subir o então técnico da base para auxiliar fixo do profissional. Mas a promoção foi adiada para evitar uma sombra para Dorival. Após a demissão do treinador, em março, ele foi promovido.
- A integração com a base se dará de forma mais natural com Jardine. Ele foi o responsável, por exemplo, pela promoção de Liziero, revelado em Cotia. Recentemente, o garoto Helinho apareceu com um golaço contra o Flamengo (Antony e Igor Gomes também subiram). Jardine conhece muito bem esses e outros atletas com potencial em Cotia.
- A visão de futebol de Jardine se assemelha com o que o São Paulo pensa. O técnico gosta de times agressivos, com posse de bola e ofensivos. Rogério Ceni, campeão da Série B com o Fortaleza e líder na enquete do GloboEsporte.com entre internautas, tem ideias nesse sentido, mas o nome do ídolo é visto como inviável pela relação extremamente desgastada com o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco – Ceni foi demitido em julho de 2017.
Mais um ano de sofrimento não com o técnico sem experiência mas com essa MERDA DE DIRETORIA !
Nada contra o Jardine, até o acho gente boa demais mas sabemos que ele não é o perfil de técnico que precisamos no momento pois não terá pulso firme pra segurar, controlar o vestiário e as panelas do sr. Nenê e CIA.
Espero que eu esteja errado mas ele não chegará nem no Brasileirão, só acreditarei em títulos quando sair essa atual diretoria.
Entra ano e sai ano e o planejamento é o mesmo, trazem jogadores meia boca, sem comprometimento ou identificação com o clube e não aproveita a base como deveria.
Resultando em mais um ano sem ganhar nada, humilhações em clássicos, perdas de tabus etc… Deveria ser feito uma grande faxina nesse elenco, o time base para o ano que vem é muito ruim precisa ser melhorado e muito se não passaremos vergonha novamente em todas as competições.
Se for esse mesmo elenco ano que vem nem vou perder meu tempo se estressando.