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Sidão retornou ao gol do São Paulo nesse domingo, depois de três partidas como reserva de Jean. A recepção dos torcedores no Morumbi não foi nada boa. Mais uma vez, a chiadeira tomou conta do ambiente a cada participação do goleiro. Contra o Corinthians, no próximo sábado, em Itaquera, a tendência é que o camisa 12 volte a ser suplente. A notória rejeição, na opinião do próprio Sidão, não é justa nem bem fundada.
“Acho que os jogos estão aí. Acho que fiz um ótimo Campeonato Brasileiro. Tenho números ao meu favor. Não estou inseguro. Se fala muito, mas sabe-se pouco da posição. Vejo muito o julgamento de todos os gols do Brasileirão, gente tomando muito gol duvidoso e ninguém fala nada. Quando é comigo é diferente, mas, enfim, estou bem. Sempre que aparece uma oportunidade tento dar o meu melhor”, comentou.
Contratado a pedido de Rogério Ceni, o ex-arqueiro de Osasco Audax e Botafogo tem 73 atuações pelo Tricolor do Morumbi, 46 delas só na atual temporada. A derrota para o Palmeiras por 2 a 0 no Morumbi, apenas a segunda dos são-paulinos com Sidão à frente da meta, foi o estopim para Diego Aguirre.
“Acho que talvez a pressão externa por conta da torcida tenha pesado para que ele (Aguirre) fizesse essa troca, mas acho que fizemos um ótimo primeiro turno, e eu joguei todo o primeiro turno. No segundo turno, o time caiu de produção e acaba sobrando para alguém”, contestou o jogador de 35 anos.
O vínculo entre São Paulo e Sidão vai até o fim de 2019. Apesar da relação desgastada, o goleiro não fala em quebra de contrato ou sobre uma eventual saída por empréstimo.
“Não, sou muito feliz aqui. Já passei por isso aqui, já fiquei na reserva, já entrei em momento bem ruim ano passado, consegui dar a resposta, o time saiu da situação difícil. Esse ano brigamos por algumas coisas, saímos na semifinal do Paulista, um ótimo primeiro turno, então, meu trabalho está sendo feito, estou à disposição do São Paulo, sou atleta do São Paulo e, enquanto o São Paulo contar comigo, eu estarei à disposição”, avisou.