GazetaEsportiva
Quinto colocado do Campeonato Brasileiro de 2018, o São Paulo disputará a Copa Libertadores do ano que vem. E um dos pilares do time tricolor, o zagueiro Arboleda, está ansioso para estrear no torneio continental pelo clube do Morumbi.
Como não terminou o Brasileirão no G4, o São Paulo terá de superar dois duelos eliminatórios para ingressar na fase de grupos. O primeiro adversário será conhecido através de sorteio marcado para o dia 17 de dezembro, em Luque, no Paraguai.
“Já joguei a [Copa] Sul-Americana, mas não é igual a Libertadores”, apontou o defensor, em entrevista à Spfctv. “Têm mais pessoas assistindo, dou mais valor à Libertadores e para mim seria uma experiência boa jogar pelo São Paulo”, acrescentou o jogador, contratado no meio de 2017, junto ao Universidad Catolica, do Equador.
Após ver o título brasileiro escapar no segundo turno da competição, Arboleda acredita que a equipe volte forte para a próxima temporada. A ideia é encerrar um jejum de conquistas que já perdura por seis anos.
“Vamos com muita força para o ano que vem poder brigar por um título, não só do Brasileirão, mas também do Paulista, da Copa Libertadores. A gente tem mentalizado em ganhar um título, porque o São Paulo merece”, destacou.
Apesar de não ter erguido nenhum troféu, Arboleda considera o ano de 2018 como positivo. Além de ter herdado a camisa 5, antes usada por Diego Lugano, o zagueiro foi um dos poucos a cair nas graças da impaciente torcida são-paulina na temporada.
“Sempre vi Lugano como um ídolo. É um cara que respeito muito e sempre vou respeitá-lo por tudo o que fez no São Paulo. Quando peguei a camisa 5, fiquei feliz. Achei que o São Paulo ia falar para esperar mais um pouquinho. Agradeço a todos por dar a oportunidade de usar essa camisa. Estou tentando representar da melhor maneira. Acho que estou fazendo as coisas certas e espero continuar assim”, avaliou Arboleda, que prosseguiu.
“Minha relação com os torcedores é muito boa. Fico feliz porque eles me respeitam muito. Estou criando um nome aqui no São Paulo. Cheguei como um desconhecido, de um time pequeno do Equador, mas fui ganhando respeito jogo a jogo, me dedicando no dia a dia dos treinos, deixando tudo em campo. Fico contente porque sou um cara muito humilde que veio ganhar grandes coisas e acho que estou num bom caminho”, concluiu.