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Rogério Ceni foi só elogios a André Jardine nesta sexta-feira. Questionado sobre o novo treinador do São Paulo, o maior ídolo do clube e que agora também é técnico não teve dúvidas: a aposta de Raí tem tudo para dar certo no comando do Tricolor em 2019. Ambos estão na Granja Comary, onde acontece o curso para os treinadores tirarem as licenças A e PRO.
“O Jardine está com a gente aqui no curso, um menino que estava na base quando cheguei no São Paulo, conhece muito bem os jogadores da categoria de base, deve aproveitar muitos. O São Paulo também é um clube muito mais estruturado do que o ano em que eu estive, vendeu R$ 180 milhões naquele ano, tem condições de fazer melhores contratações, teve esse ano e terá, acredito eu, para o próximo ano. Aliás, já fez, né? Levou o Léo [Pelé] do Bahia, o lateral da Ponte [Igor Vinícius], muito bom jogador”, disse Rogério Ceni à Espn Brasil.
“Deve ter sucesso, um grande profissional, atualizado, trabalha de maneira moderna, mais ou menos do mesmo jeito que eu entendo o futebol, um cara que tem tudo para ter sucesso, torço muito por ele no São Paulo”, completou o ex-goleiro e atual campeão da Série B como treinador do Fortaleza.
Em relação ao seu trabalho de destaque no Tricolor cearense nesta temporada, Rogério Ceni foi modesto e, inclusive, garantiu que no São Paulo aplicou o mesmo método de trabalho usado no Fortaleza. Para ele, o que prejudicou sua trajetória no Morumbi foram a venda de atletas.
“Honestamente, qualquer time precisa de resultados, desde o Fortaleza ou times menores até Palmeiras, Flamengo. Infelizmente, o trabalho é secundário perto de um resultado. Quando você é campeão, aí tudo parece que deu certo. Fiz no São Paulo o mesmo trabalho que fiz no Fortaleza. No São Paulo, não consegui vencer. No Fortaleza, me tornei vencedor”, pontuou.
“Não sou um gênio porque venci e não sou um estúpido porque perdi com o São Paulo. Me considero uma pessoa em aprendizado, evoluindo, é isso o que entendo da vida. Para mim, os grandes vencedores são os atletas. Eles que têm que executar, que têm que decidir dentro de campo”, concluiu.