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Mateus Videira*
Contratado em julho de 2018 como a solução para a lateral-direita do São Paulo, Bruno Peres parece ter se firmado no setor seis meses depois de desembarcar no Brasil. Após um início rodeado por algumas críticas quanto ao seu desempenho e atuações ruins, o jogador de 28 anos soma três boas partidas em 2019 e parece ter se consolidado em meio a competição interna com Araruna e o recém-contratado Igor Vinícius.
A evolução e as boas atuações, inclusive, tem explicação: uma boa pré-temporada. Em entrevista exclusiva concedida à Gazeta Esportiva, o lateral exaltou o período de preparação para um maior entrosamento com o grupo de jogadores e um entendimento das ideias da comissão técnica, algo que o próprio não teve em sua chegada, no decorrer da temporada.
“Vejo que a preparação, uma boa pré-temporada, ajuda a gente a estar melhor preparado. Estou me sentindo bem para dar início a uma sequência de jogos e, consequentemente, evoluir e apresentar um bom futebol no decorrer da temporada”, disse Bruno Peres, que admitiu ter mais liberdade no campo ofensivo com Jardine.
“Sinceramente, acho que não mudou tanta coisa. Acho que o Jardine acrescentou alguns conceitos, mudou alguns posicionamentos e deu mais liberdade para que eu atue em alguns lugares do campo onde eu possa criar mais, dando linha de passe para os outros jogadores. Vejo que isso tem me ajudado, porque o ataque é o que eu tenho de ponto forte”, completou.
Depois de duas vitórias nas duas primeiras rodadas do Paulista (4 a 1 no Mirassol; 3 a 0 no Novorizontino), o São Paulo sofreu seu primeiro revés no último domingo para o Santos, no Pacaembu, sendo dominado pelo rival. Para Bruno Peres, a partida ruim é um alerta, já que o time não aplicou a estratégia como havia sido planejada pela comissão técnica. “É difícil assimilar uma derrota como foi a contra o Santos. A gente tem consciência que não fizemos uma boa partida, não fizemos o que foi planejado, mas sabemos que na próxima partida temos que alçar esse ritmo o mais rápido possível para voltar a vencer”, finalizou o lateral, que possui vínculo com o Tricolor até o fim de 2019.
“Ataque é o ponto forte” só se for ataque cardíaco nos torcedores.