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Theo Certain
Nesta sexta-feira, São Paulo e Vasco decidirão uma final de Copa São Paulo Júnior pela segunda vez na história, em confronto marcado para as 15h30 (de Brasília), no Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP). A primeira decisão entre as equipes, vencida pelos cariocas nos pênaltis, foi em 1992, bem antes do nascimento de todos os jogadores que estarão em campo pelo título.
Duas das principais promessas desta nova geração são Antony e Lucas Santos, que representaram Tricolor e Cruzmaltino, respectivamente, na coletiva de imprensa que antecedeu o duelo, nesta quinta-feira. Apesar de vestirem uniformes diferentes e serem rivais nesta finalíssima, o sentimento, como os dois apontaram, é exatamente o mesmo.
“É um sonho que a gente sempre teve, desde criança, e hoje estamos podendo realizar. É um momento muito especial”, afirmou Antony. “Para mim, todo jogo é uma história, todo jogo é especial. Mas a final é diferente, tem aquele gosto melhor e tomara que a gente seja feliz. Disputei a final no ano passado e não consegui ser campeão. Serviu de aprendizado”, completou, em referência à derrota para o Flamengo na decisão da Copinha 2018.
“Uma final de Copa São Paulo é diferente, é um divisor de águas para a gente. Ter o privilégio de disputar uma final como essa, entre dois clubes imensos, é super importante. Para mim, é o jogo da minha vida”, disse Lucas. “É lógico que temos o intuito de chegar ao profissional, mas temos uma longa história na base e a gente sonha em conquistar uma Copinha. É um campeonato muito complicado e ter o privilégio de chegar à final é algo muito especial, tanto para o Vasco quanto para o São Paulo”, completou Lucas, que disputa sua quarta edição do torneio.
Antony, por sinal, vive uma experiência diferente da maior parte dos atletas que passam pela Copinha. O atacante é o único do elenco do São Paulo que já foi promovido ao time principal. No entanto, o camisa sete não esconde o prazer em voltar a jogar pelo sub-20, com o qual terá a chance de soltar o grito de campeão, entalado desde a final do ano passado.
“Fico feliz de jogar no profissional, mas jogar uma Copa São Paulo é sempre um privilégio. Encaro isso como a maior alegria da minha vida, é um sonho de criança, e jogar essa Copinha tendo chances no profissional é uma sensação única”, reconheceu.
Lucas Santos, por sua vez, quer repetir o feito alcançado pela geração de 1992, responsável, até então, pelo único título do Vasco na mais tradicional competição do futebol de base. O camisa 10, que também é capitão da equipe carioca, vê a partida como uma oportunidade de marcar de vez seu nome na história do clube, tal como Caetano, Pimentel, Valdir Bigode e outros atletas que foram campeões há 27 anos.
“É uma expectativa muito grande. Sabemos da história, do que aconteceu no passado, e buscamos fazer igual. Chegamos na final e é lógico que queremos o título, mas também é importante apresentar um trabalho bom. Sabemos da qualidade do São Paulo, mas queremos repetir a história para que a gente também seja lembrado no futuro”, falou.