Leo Burlá – Do UOL, no Rio de Janeiro
O Fluminense faz suas contas e entende que Ganso e Nenê caberiam no orçamento tricolor, mas desde que Sevilla e São Paulo, respectivos detentores dos direitos da dupla, topem ser parceiro no pagamento dos salários.
E essa pequena folga financeira do Flu veio da redução da folha mensal e de uma verba do Corinthians: um crédito em dinheiro a ser recebido pela ida de Sornoza para o Parque São Jorge.
Quando o negócio com o Alvinegro foi desenhado, ficou acertado que dois jogadores chegariam às Laranjeiras, mas a situação não se concretizou. Principal alvo tricolor, Marquinhos Gabriel está entre o Grêmio e o Athletico.
Geralmente comedido, o diretor Paulo Angioni falou abertamente pala primeira vez sobre a negociação com os dois apoiadores. O dirigente afirmou que ambos podem ser contratados.
“Apesar de ser discreto, gosto de ousar. Vamos torcer para que sejam os dois, quem sabe. Estou trabalhando. O Fernando Diniz tem modelo para colocar os dois para correrem bastante”, disse ele à “Rádio Globo”.
Em relação ao são-paulino, os cariocas não têm pressa. A cúpula entende que os dirigentes do São Paulo se darão conta de que manter Nenê insatisfeito no elenco não será bom negócio. Em um grupo recheado de jogadores para o meio e ataque e com a chegada de nomes como Hernanes e Pablo, a tendência é que ele inicie o ano como opção no banco de reservas.
O primeiro contato entre as partes foi uma iniciativa do empresário do jogador, que fez chegar ao Flu a mensagem de que uma mudança para o clube era bem vista pelo ex-apoiador do Vasco. O nome agradou desde o início, mas a ordem nas Laranjeiras é agir quando houver um acerto entre o camisa 10 e a cúpula paulista.
Ganso teve seu nome sugerido a Fernando Diniz, que foi informado de que o jogador via o Flu como um bom destino em seu possível retorno ao Brasil. Os valores, no entanto, tornam a negociação um jogo que requer paciência. Na última segunda, Angioni se reuniu com Giuseppe Dioguardi, agente do ex-santista, e as conversas caminharam mais um pouco.
Com teto de R$ 150 mil, os cariocas sabem que não têm margem para arcar com este compromisso e tentam seduzir o Sevilla com a possibilidade de valorização do jogador na temporada.
“O Ganso é uma situação tranquila para nós. Se vier, será em uma situação bem confortável. Não temos como competir com o que ele ganha no Sevilla ou no Amiens, mas buscamos entendimento que não encareça o orçamento mensal e anual no futebol. A situação do Nenê está no mesmo pacote. O Fluminense não vai sair um milímetro se vier a acontecer”, completou Angioni.
Nenê pode ir e Ganso também não vale a pena, é nítido que o NEnê está com “ciúmes” do Hernanes, tchau os dois….
PHG seria muuuuiiito bem vindo, não há um armador na esquipe. Sua escalação deveria ser seguida como a sugestão do Luxemburgo na FOX, com dois “cães de guarda” ao lado, não necessariamente “pesados”, mas… o Wanderley não sabe nada, quem sabe é o Jardine que não tem um time e ainda quer fazer rodízio! Mais um ano sem ganharmos absolutamente nada!