São Paulo não dá um chute no gol e sai de campo reclamando do árbitro

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UOL

Oscar Roberto Godói
Daniel Vorley/AGIF

Como pode um time de futebol profissional jogar 90 minutos e não dar um chute no gol? Pior, alguns jogadores deixaram o campo criticando o árbitro, covardemente, quando deveriam assumir a incompetência individual e coletiva. Para um clube como o São Paulo, pelo que investe e gasta, o desempenho em campo, inclusive disciplinarmente, deveria ser bem diferente e para melhor.

No primeiro clássico do Paulistão, o São Paulo perdeu para o Santos por 1 a 0, sem ter obrigado o goleiro santista a fazer uma defesa sequer. Jogadores tricolores demasiadamente nervosos e indisciplinados, reclamando de tudo que o árbitro Vinicius Furlan apitava e discutindo desnecessariamente com adversários. 

Foi assim, num ato desnecessário de indisciplina cometido pelo craque Nenê, falta sem bola em Sanchez, que aconteceu o único gol do jogo. Vale lembrar que a bola estava com o São Paulo, iniciando um ataque. Na cobrança de Jean Motta, Luiz Felipe marcou o único gol do jogo.

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Elogios para a assistente Neuza Back, foi ela que ficou observando, fora da disputa da bola, a atitude faltosa do jogador Nenê. 

Críticas para o árbitro Vinicius Furlan que adotou a tática do quanto menos a bola rolar, menor a possibilidade de erros serem cometidos. Recurso de árbitro inseguro. Juntamente com o quarto árbitro Jose Rocha Filho, foram coniventes com as atitudes de indisciplina de Carlinhos Neves, membro da comissão técnica do São Paulo, e rigorosos com o auxiliar do técnico Sampaoli, expulsando-o. Por que um sim e o outro não?