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José Victor Ligero
Após golear o Mirassol por 4 a 1 na estreia do Campeonato Paulista, o São Paulo tem mais quatro testes antes do jogo de ida contra o Talleres, da Argentina, pela Copa Libertadores. Até lá, o elenco terá a missão de consolidar a identidade que vem sendo implementada pelo técnico André Jardine.
Os quatro adversários seguintes do Tricolor são: Novorizontino (24/01, fora), Santos (27/01, fora), Guarani (31/01, casa) e São Bento (03/02, casa). Todos os quatro duelos serão válidos pelo Estadual.
Capitão na ausência de Hernanes, Hudson falou sobre a importância de o time conquistar uma série de vitórias para chegar confiante nos confrontos com os argentinos. A ideia é utilizar o segundo tempo contra o Mirassol como exemplo de atuação para as próximas partidas.
“São dois jogos eliminatórios, de extrema importância para a temporada da equipe. Quanto mais o time tiver essa identidade que mostrou no segundo tempo, mais perto estaremos das vitórias, e chegar mais perto disso no jogo da Libertadores vai ser muito importante, porque vai aumentar bastante a confiança da equipe”, analisou Hudson.
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O jogo de ida está marcado para 6 de fevereiro, em Córdoba. A volta acontece no dia 13, no Morumbi. Um dos líderes do elenco, o lateral esquerdo Reinaldo endossou o discurso de Hudson e destacou a necessidade de a equipe se entrosar durante o Paulistão.
“É muito importante começar a temporada vencendo, sabendo que tem outros jogos do Paulista até chegar os jogos da Libertadores. Tenho certeza que vamos pegando confiança e adquirindo ritmo de jogo para a gente sobressair quando chegar a Libertadores”, projetou o camisa 6.
O técnico André Jardine, por sua vez, já definiu o 4-3-3 como sistema tático e, dentro dele, buscará encontrar a melhor formação possível. O treinador, por exemplo, não descarta usar Diego Souza e Pablo juntos no ataque, e tratou a boa atuação de Nenê diante do Mirassol como uma “dor de cabeça boa”, já que ainda tem Hernanes para colocar no time.
“Cabe a mim encontrar um momento de tornar o São Paulo competitivo e encaixar os melhores jogadores. Não é tão fácil, mas é este o trabalho que vou ter a partir de agora: pensar jogo a jogo e premiar quem está no melhor momento. Ao mesmo tempo ter um nível de organização e identidade sem trocar de sistema tático”, declarou o treinador.