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O São Paulo inicia a temporada de 2019 pressionado para, enfim, acabar com a seca de títulos vivida desde 2012, quando faturou a Copa Sul-Americana. O jejum de conquistas do Tricolor já é o mais longo dos últimos 48 anos de sua história e só perde para o período entre 1958 e 1970. Antes disso, havia poucas competições além do Campeonato Paulista e por isso é um período desconsiderado.
O Tricolor passou toda a década de 1960 sem erguer uma taça sequer. Em 1970, contudo, o clube, enfim, saiu da fila ao vencer o Guarani na decisão do Campeonato Paulista por 2 a 1. De quebra, Toninho Guerreiro terminou a competição como artilheiro, com 13 gols.
De lá para cá o São Paulo nunca havia passado mais de três temporadas sem soltar o grito de campeão. A situação mudou após o título da Sul-Americana de 2012, com o Tricolor fazendo campanhas abaixo das expectativas e brigando contra o rebaixamento em 2013, 2016 e 2017.
Justamente por isso, o diretor de futebol do São Paulo, Raí, montou um projeto e vem atraindo grandes nomes do mercado para se juntar ao clube do Morumbi. Hernanes e Pablo, por exemplo, decidiram aceitar a oferta do Tricolor, cada vez mais faminto por um troféu. O Paulistão passa longe do Morumbi desde 2005, bem como a Libertadores e o Mundial. Já o Brasileiro não é conquistado pelo clube desde 2008.
O São Paulo chegou perto de se sagrar campeão em 2014, quando ficou com o vice do Brasileirão, atrás do Cruzeiro, com um time que contava com Kaká, Ganso, Alan Kardec, Pato e Luis Fabiano. Já em 2016 a equipe comandada por Edgardo Bauza chegou até a semifinal da Copa Libertadores, mas acabou eliminada pelo Atlético Nacional, da Colômbia, que posteriormente se sagraria campeão do torneio.
Com a responsabilidade de dar fim à incômoda situação que o clube vive, o técnico André Jardine comandará nesta quarta-feira o último treinamento antes do primeiro teste da temporada, marcado para quinta, às 22h (de Brasília), contra o Eintracht Frankfurt, no Al Lang Stadium, em São Peterbsurgo.