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Marcelo Baseggio
O São Paulo não tem pressa para se desfazer de Diego Souza. Precisando diminuir sua folha salarial, uma vez que parte do orçamento planejado para 2019 foi comprometido graças à eliminação na Pré-Libertadores, o clube espera que o Sport atenda a algumas exigências para começar a conversar sobre a transferência do jogador.
Com contrato até o fim deste ano e com opção de renovação por mais uma temporada, Diego Souza perdeu espaço com a chegada de Pablo e até agora não teve muitas oportunidades para se firmar no time titular. Artilheiro do São Paulo na temporada passada, com 16 gols, ele vê com bons olhos seu retorno ao Sport, clube no qual sempre contou com grande carinho da torcida – essa seria a terceira passagem dele pelo Leão.
Ao contrário da situação que o atacante encontraria em Recife, na capital paulista o moral do jogador não é nada alto. Neste domingo, pouco antes da partida contra o Red Bull, as torcidas organizadas do São Paulo organizaram um protesto em que Diego Souza era um dos alvos ao lado de Bruno Peres, Reinaldo, Nenê, Raí e Leco. O “x” da questão é financeiro. Após ter investido R$ 10 milhões para tirar o jogador de Recife e trazê-lo para São Paulo, superando, inclusive, o interesse do Palmeiras pelo jogador em 2017, o São Paulo não está disposto a simplesmente cedê-lo por qualquer barganha apenas para se livrar de um dos maiores salários do elenco. Desta forma, há a possibilidade, inclusive, de a diretoria tricolor ouvir propostas de outros clubes pelo atacante.
O São Paulo não descarta negociá-lo, mas também não descarta mantê-lo. O técnico Cuca, que só assume a equipe em abril, já quis levar Diego Souza ao Palmeiras quando comandava o clube alviverde e por isso pode incluir o atacante em seu plano de reconstrução do Tricolor. O Sport, porém, não arreda o pé e segue confiante no retorno do jogador a Pernambuco.