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Bruno Grossi
- DIEGO LIMA / AFP Tricolores voltarão ao Brasil ainda mais pressionados pela derrota na estreia da Libertadores
O São Paulo precisa tentar evitar aquela que seria o maior vexame de sua história. O lateral-esquerdo Reinaldo concorda. Para isso, será necessário motivar e mudar a mentalidade de um time que pretende ser protagonista, mas se porta como um combalido. Hernanes percebe, e tenta mudar essa história.
É assim que o Tricolor se divide após a desastrosa atuação diante do Talleres, da Argentina, que pode custar a eliminação do clube ainda na segunda fase da Copa Libertadores da América. Os 2 a 0 sofridos na cidade de Córdoba exigem que a equipe paulista vença por três gols diferença no Morumbi para avançar de forma direta à terceira fase.
Serão seis dias de reflexão, autoanálise e, acima de tudo, pressão.
“Nosso time tem total potencial para fazer um grande jogo, entregando tudo. O que dizer (sobre a derrota)? É que vamos melhorar ainda mais a concentração. Mas consigo enxergar uma evolução, uma coesão do time. Estou indo completamente motivado para o jogo de quarta-feira, porque esse é o futebol. Não acabou, não”, bradou Hernanes, ao conceder entrevista coletiva, em clara tentativa de insuflar o ego de seus companheiros.
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Otimistas como o Profeta serão raros até o dia 13 de fevereiro. O Morumbi pode nem sequer lotar, já que a torcida reclamou dos ingressos caros e até o início da semana a parcial de vendas estava em 22 mil entradas. O clima é de indignação, de temor por mais um ano frustrante e sem títulos.
“Fico indignado. Foi uma atuação muito abaixo do que é o São Paulo. Nosso torcedor vai nos apoiar muito e vamos deixar tudo em campo pela classificação. Creio que sim (será um vexame ser eliminado). Sair assim, na “pré-Libertadores”, não é legal para um clube que tem tanta história na Libertadores. Tem coisa que não dá para explicar. Mas a gente tem que ver o que fez de errado, rever o jogo para saber porque fomos tão abaixo do que é o São Paulo”, reclamou Reinaldo.