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Bruno Grossi
Horas antes do confronto contra o Red Bull Brasil, pela oitava rodada do Campeonato Paulista, torcedores do São Paulo voltaram a protestar nas imediações do Estádio do Morumbi. Desta vez, os tricolores levaram cruzes pretas, velas e fumaça para demonstrar a revolta com o momento que vive a equipe.
Os principais alvos das reclamações foram o presidente do clube, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, Raí, que ocupa o cargo de executivo de futebol, e o atleta Diego Souza.
O protesto, feito por pouco mais de 200 pessoas nos arredores do Morumbi, teve um ar fúnebre e contou com xingamentos vistos em outros momentos recentes da revolta tricolor. Nele também tinha uma faixa com o escrito “time bunda mole”.
A torcida do São Paulo começou a protestar após a queda para o Talleres na segunda fase da Copa Liberadores, em frente ao portão principal do estádio – os gritos naquele episódio ganharam repercussão na internet.
Depois, os são-paulinos escolheram a entrada do CT na Barra Funda para manifestar a insatisfação com a derrota para o Corinthians. Além deste protesto, outros dois foram realizados durante a semana – um só com líderes da Independente, principal organizada do clube, e outro com a participação geral.