Torcida do São Paulo se revolta, xinga Leco e clama até por Muricy

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Daniel Vorley/AGIF
Pablo se esforçou, mas errou quase tudo na eliminação para o Talleres Imagem: Daniel Vorley/AGIF

O São Paulo está eliminado com sua pior campanha na história da Copa Libertadores da América. Uma derrota na Argentina por 2 a 0 e um empate sem gols com o modesto Talleres fizeram o Tricolor cair ainda na segunda fase da competição. O cenário de vexame revoltou a torcida, que escolheu o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva como o principal alvo dos protestos.

Durante o primeiro tempo, os torcedores apenas apoiaram o São Paulo, que pouco produziu para tentar reverter a vantagem dos argentinos. Já na saída para o intervalo, os tricolores se dividiram entre aplausos e vaias. Com o passar da etapa final, o time seguiu mal, e os xingamentos começaram a ecoar pelo Morumbi, que recebeu mais de 44 mil pessoas.

Leco foi o primeiro xingado. Foram pelo menos três cantos diferentes para ofender o presidente que comanda o São Paulo desde outubro de 2015. O time foi chamado de “sem vergonha” e “amarelão”. Apenas o zagueiro Robert Arboleda, melhor em campo, teve o nome gritado durante a noite de hoje.

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Quem também foi exaltado foi Muricy Ramalho, ex-técnico do Tricolor e atualmente comentarista do Grupo Globo.

Antes do fim da partida, Leco já havia deixado a tribuna da presidência, de onde acompanhou a eliminação ao lado de figuras como Julio Casares e Adilson Alves, membros do conselho de administração do clube, o presidente do conselho deliberativo, Marcelo Pupo, e outros cartolas. Já a torcida do Talleres dominou o segundo tempo, fazendo muita festa no lotado setor de visitantes e celebrando a história alcançada na Libertadores.