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Contratado pelo São Paulo sob grande expectativa em julho de 2016, por indicação do técnico Edgardo Bauza, o lateral-direito Buffarini não deixou saudades no futebol brasileiro e se despediu após um ano e meio com apenas 38 partidas realizadas e nenhum gol. Atualmente no Boca Juniors, o argentino falou ao jornal “Olé” sobre sua passagem pelo Tricolor. Segundo ele, além das lesões, a rotatividade no comando do time atrapalhou seu desempenho.
“Minha passagem pelo São Paulo foi esquisita. O Patón (Bauza) me levou para lá e depois de duas partidas foi para a seleção. Fiquei um ano e meio e o clube trocou sete vezes de técnico. Ainda assim eu joguei mais de 40 partidas. Até que no fim de 2017 eu perdi espaço e entrou no meu lugar um jogador da base, Éder (Militão). Ele arrebentou. Depois ele foi vendido ao Porto e agora para o Real Madrid por 50 milhões de euros”, relembrou o jogador vendido por R$ 5 milhões pelo São Paulo ao Boca Juniors.
“Depois disso tive propostas do Brasil, do México e dos cinco grandes da Argentina. A maioria queria por empréstimo, e o Boca foi o único que mostrou interesse real. Analisei várias coisas antes de decidir e não me equivoquei”, disse Buffarini, hoje com 30 anos e titular do Boca no Campeonato Argentino e na Libertadores. Ele também acumula passagens por Talleres, Tucumán, Ferro Carril e San Lorenzo antes da chegada ao São Paulo, além de convocações para a seleção argentina. O São Paulo ainda é detentor de 20% de seus direitos econômicos.
No clube brasileiro, após a saída de Bauza, Buffarini foi dirigido por Ricardo Gomes, Pintado, Rogério Ceni e Dorival Júnior.