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Leandro Canônico e Marcelo Hazan
Atacante foi contratado por R$ 10 milhões para período de dois anos, mas foi emprestado ao Botafogo depois de pouco mais de um ano e dois meses de Tricolor; veja outros casos.
Diego Souza é mais um jogador contratado pelo São Paulo como medalhão que deixa o clube de maneira precoce. No começo do ano passado, o Tricolor investiu R$ 10 milhões para ter o atacante por dois anos, mas depois de um ano e dois meses ele foi emprestado ao Botafogo.
É verdade que o São Paulo ainda pode, por força de contrato, exercer o seu direito de renovar por mais uma temporada com Diego Souza após o empréstimo do jogador ao Botafogo. Mas Cuca, que assinou com o Tricolor até dezembro e incentivou a saída do centroavante, não tem ele nos planos.
Nos últimos anos, cenários semelhantes aconteceram com os atacantes Lucas Pratto e Centurión, o zagueiro Maicon, o volante Petros e o lateral-direito Buffarini. Diferentemente de Diego Souza, nos casos citados, o Tricolor ainda conseguiu ter um retorno financeiro com as transferências.
A diretoria são-paulina entende que, apesar de não recuperar o investimento, Diego Souza cumpriu seu papel esportivo no São Paulo, com a artilharia do time no ano passado (ele fez 16 gols) e com participação importante no momento em que o Tricolor brigou pelo título brasileiro de 2018.
Nesse período, ainda, o São Paulo teve outros medalhões que chegaram por empréstimo, com prazo de validade. Foram eles: Alexandre Pato, Calleri e Hernanes. O Profeta, no entanto, foi contratado em definitivo nesta temporada, um ano depois da saída.
Veja abaixo o retrospecto dos medalhões com saídas precoces:
Diego Souza – 59 jogos e 17 gols
- Contratado do Sport por R$ 10 milhões;
- Assinou contrato de dois anos, com possibilidade de mais um;
- Após um ano e dois meses, foi emprestado ao Botafogo.
Diego Souza fez 17 gols pelo São Paulo, um deles nesta temporada — Foto: Marcos Riboli
Maicon – 72 jogos e 2 gols
- Emprestado pelo português Porto em fevereiro de 2016;
- Inicialmente, seu contrato no Tricolor venceria em junho do mesmo ano;
- Zagueiro, no entanto, ganha destaque e vira ídolo da torcida;
- Diretoria investe R$ 22 milhões e contrata o jogador por quatro anos;
- Depois de um ano, São Paulo o vende ao turco Galatasaray por R$ 25 milhões.
Maicon foi do céu ao inferno no São Paulo: virou ídolo e depois foi muito criticado — Foto: Marcello Zambrana/Agif/Estadão Conteúdo
Lucas Pratto – 48 jogos e 14 gols
- Tricolor investe R$ 20 milhões e contrata o atacante do Atlético-MG;
- Contrato assinado por quatro temporadas;
- Atacante é um dos símbolos da permanência na Série A em 2017;
- E em janeiro de 2018, porém, o argentino é vendido ao River Plate;
- Valor da negociação gira em torno de R$ 45 milhões.
Lucas Pratto comemora um dos seus 14 gols com a camisa do São Paulo — Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net
Petros – 52 jogos e 1 gol
- Contratado do espanhol Betis em junho de 2017;
- Tricolor investiu R$ 9,2 milhões no volante por contrato de quatro anos;
- E ele se tornou um dos líderes do time;
- Principalmente na campanha de permanência na Série A em 2017;
- Um ano depois da chegada foi vendido ao Al-Nassr, da Arábia Saudita;
- O valor da negociação foi de R$ 22,1 milhões.
Petros foi um dos líderes na campanha de permanência na Série A em 2017 — Foto: Marcos Ribolli
Buffarini – 38 jogos e nenhum gol
- Foi contratado em junho de 2016 por R$ 6,5 milhões;
- Assinou contrato por três temporadas;
- Lateral era um pedido do técnico Edgardo Bauza;
- Mas não conseguiu se firmar no Tricolor;
- E foi vendido ao Boca Juniors em dezembro de 2017;
- O Tricolor conseguiu R$ 5 milhões por 80%;
- E ainda ficou com 20% do jogador.
Buffarini foi mais uma tentativa frustrada de o São Paulo arrumar a lateral direita — Foto: Érico Leonan/saopaulofc.net
Centurión – 80 jogos e sete gols
- Destaque do Racing, atacante foi contratado por R$ 12,7 milhões;
- E assinou acordo por quatro temporadas com o Tricolor em fevereiro de 2015;
- Não foi bem dentro e fora de campo e foi emprestado ao Boca em agosto de 2016;
- Em julho de 2017, o Tricolor ainda o vendeu ao italiano Genoa por R$ 13 milhões.
Centurión também não teve vida longa no São Paulo — Foto: Site oficial do SPFC