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Por ora, Diego Lugano permanece trabalhando no São Paulo. O superintendente de relações institucionais do clube rejeitou o convite para se candidatar à presidência da Associação Uruguaia de Futebol (AUF) no pleito de 21 de março.
“Por enquanto, vou continuar com esse desafio aqui [no São Paulo]. Acho muito cedo para tentar a presidência
. Tenho um processo para cumprir aqui ainda”, disse Lugano, em entrevista ao Esporte Interativo, na última sexta-feira, no Sambódromo do Anhembi.
O dirigente de 38 anos era o preferido da Associação de Futebolistas Uruguaios (AFU) e da Associação de Futebolistas Amadores do Interior (AFAI) para comandar a entidade, que está sob intervenção da Fifa desde agosto do ano passado por irregularidades cometidas durante a gestão do ex-presidente Wilmar Valdez.
Já Pedro Bordaberry, atual presidente do comitê de regularização da AUF e interinamente no comando, decidiu não ser candidato à presidência. Até o momento, dois nomes oficializaram candidatura: Óscar Curutchet, ex-diretor de desenvolvimento econômico de Montevidéu, e Ignacio Alonso, ex-integrante do Comitê Executivo da AUF. “Dois dias atrás, uma pessoa muito importante do Uruguai [Bordaberry] falou que não queria prosseguir. Ficamos sem candidato, e os jogadores tinham urgência em me pressionar para eu ir”, contou o ex-zagueiro, que a partir de agora terá mais funções relacionadas com o departamento de futebol do Tricolor, contribuindo com Raí em decisões a serem tomadas.
“Mas estou no São Paulo, radicado aqui, trabalhando no clube, também com responsabilidades. A coisa ficou um pouco dividida, porque eu também sou daquele movimento, mas aqui também tenho um desafio de responsabilidade grande”, concluiu.