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Bruno Grossi, Flávio Latif e José Eduardo Martins
Depois de longa e difícil negociação, Alexandre Pato voltou ao São Paulo para a alegria da maioria da torcida. Essa identificação do atacante com os torcedores é visto como um bom ativo de marketing, que casa também com o lançamento do novo uniforme do Tricolor nesta semana. Mas quem quiser comprar a nova camisa com nome e número de Pato terá de esperar por enquanto.
É porque o jogador ainda não tem numeração definida neste retorno ao São Paulo. Na entrevista coletiva de apresentação hoje à tarde, no CT da Barra Funda, Pato recebeu uma camisa sem número, apenas com seu nome, e só deve conhecê-lo após a participação do Tricolor no Campeonato Paulista.
“Iremos conversar com a diretoria, com minha família. Não é momento disso, é de trabalhar”, avisou o atleta de 29 anos.
Atualmente, a única camisa “titular” disponível no elenco são-paulino é a 9, vaga desde a saída de Diego Souza para o Botafogo no início deste mês. A princípio, nem Pato e nem o departamento de futebol pensam nesse número.
A numeração favorita de Pato seria a 7, usada por ele no início da carreira no Internacional e também no Milan, da Itália. O problema é que o equatoriano Joao Rojas herdou a camisa após precisar repassar a 11 para Helinho, já que estava machucado e seria necessário preencher os números na Copa Libertadores da América.
Curiosamente, outra camisa que agrada a Pato é a 11, utilizada na primeira passagem pelo São Paulo. Helinho até estaria aberto a cedê-la, mas não é essa a intenção do clube. Outro número possível seria o 10, dado pelo Tianjin Tianhai a Pato nos últimos anos de China. Só que Nenê, apesar de ter uma saída iminente, ainda é o dono da camisa e assim seguirá enquanto permanecer no clube.
