São Paulo ainda busca modelo de jogo na contagem regressiva por Cuca

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UOL

Marcello Zambrana/AGIF

O São Paulo conseguiu sair do turbilhão com a vitória sobre o Bragantino no último domingo, mas ainda foi pouco no cenário em que a equipe se encontra. O resultado dá confiança, é claro, mas dentro de campo ainda se vê mais indefinições do que nuances de um padrão tático. Na reta final da fase de grupos do Campeonato Paulista, o Tricolor tenta se adaptar às ideias de Vagner Mancini a 40 dias de Cuca assumir.

Ficou combinado que o novo treinador só ocupa o cargo a partir de 15 de abril, por conta de problemas médicos. Até lá, o São Paulo é responsabilidade de Mancini, que diz tentar fazer mudanças seguindo a linha de raciocínio do treinador contratado, mas mantém certa autonomia. 

“Não dá para o Cuca comandar o time lá de Curitiba”, disse Mancini em entrevista coletiva no domingo. Contra o Bragantino, ele viu o São Paulo ter dois momentos muito diferentes. Quando percebeu que os três zagueiros eram uma precaução desnecessária no primeiro tempo, trocou Bruno Alves por Diego Souza. Desta forma, com uma única mudança, mudou a equipe toda e passou a ter dois atacantes enfiados na defesa rival – o que, de certa forma, deu certo.

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O interino já havia usado três zagueiros dias antes, contra o Red Bull, mas qualquer avaliação daquela vez acabou prejudicada pela expulsão precoce de Gonzalo Carneiro. A ideia tem pegado muita gente de surpresa porque Mancini não costuma usar este modelo de jogo. Seja como for, ele nega influência de Cuca antes de abril. “É óbvio que eu e ele mantemos contato, mas a escalação e as substituições estão nas minhas mãos”, repete.

O time agora lidera o grupo D do Campeonato Paulista, é verdade, mas sem grande vantagem: com 13 pontos, tem um acima do Oeste e dois sobre o Ituano. O próximo compromisso é contra a Ferroviária, no sábado, no estádio do Pacaembu porque o Morumbi sofreu danos de chuvas.