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O São Paulo garantiu vaga na decisão do Campeonato Paulista ao vencer o Palmeiras nos pênaltis após dois empates sem gols. Para voltar a uma final do Estadual após 16 anos, o Tricolor Paulista contou a participação efetiva da dupla Cuca e Vagner Mancini, conforme analisou o ex-jogador César Sampaio no programa Mesa Redonda, da TV Gazeta.
“90% do momento atual do São Paulo é do Mancini, e duas coisas. Primeiro o Hudson na lateral, eu nunca pensei nessa hipótese, ele caiu muito bem e corrigiu (o problema do São Paulo no setor). E o dedo do Cuca, tirando o homem de referência e povoando o meio-de-campo”, disse.
Com passagens pelos dois clubes, mas com maior relevância no Palmeiras, onde disputou mais de 300 partidas, o ex-volante exaltou a qualidade do grupo palestrino, mas analisou as atuações do time comandado por Luiz Felipe Scolari como aquém das expectativas.
“O Palmeiras tem um elenco que pode jogar muito mais. Na minha opinião, é o melhor elenco do Brasil. Não só no aspecto econômico, mas também pelas opções, com um treinador que busca o resultado. Um jogo muitas vezes reativo que não trabalha com muitas variações”, comentou.
(Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)
Por fim, César Sampaio analisou o polêmico VAR, que entrou em ação em três lances capitais do Choque-Rei, anulando dois gols no duelo da volta e ajudando o árbitro a voltar atrás em pênalti assinalado em Dudu, no primeiro jogo.
“O Felipão até fez menção ao jogo passado, onde ele disse do pênalti no Dudu, é um lance interpretativo, o árbitro viu a imagem e interpretou que não foi pênalti. Na minha opinião foi pênalti. Um lance que fora da área é fácil de dar, mas dentro é complicado, porém é interpretativo, e não um erro do VAR. Na volta não foi assim, achei que o árbitro de vídeo foi perfeito. Os dois gols, um do Deyverson e outro do Liziero, foram bem anulados”, disse.