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Jogador emprestado pelo Ituano assumiu a vaga na lateral-direita no início do Brasileirão, mas sabe que precisa evoluir para manter a posição no Tricolor
Igor Vinícius divide bola com jogador do Botafogo na estreia do São Paulo no Brasileirão (Léo Pinheiro/DiaEsportivo/Lancepress!)
Emprestado ao São Paulo pelo Ituano até o fim desta temporada, o lateral-direito Igor Vinícius recuperou a titularidade no Tricolor com o início do Campeonato Brasileiro e teve atuação elogiada na vitória diante do Botafogo, por 2 a 0, no último sábado. Agora, o jovem jogador, de apenas 22 anos, espera manter a condição de prestígio com o técnico Cuca.
Titular na fase de grupos do Campeonato Paulista, Igor Vinícius perdeu a posição para Hudson na fase de mata-mata. A comissão técnica entendeu que o time precisava se reforçar na defesa e, por isso, optou por improvisar um volante na função. O São Paulo chegou até a decisão do estadual, mas perdeu o título para o Corinthians, em Itaquera.
Agora, com o início do Brasileirão, e com a obrigatoriedade do São Paulo manter uma regularidade ao longo da temporada, Igor ganha nova chance com o técnico Cuca. Na visão do jogador, é necessário pensar no grupo e não nos valores individuais, caso o Tricolor queira brigar na ponta de cima da tabela.
– É uma briga boa. Tem o Hudson que pode fazer a lateral-direita e também tem o Bruno Peres. Hoje, o professor optou por mim e, se ele optar de novo na próxima quarta (contra o Goiás, no Serra Dourada) espero corresponder. É uma briga boa e a gente tem que sempre pensar no grupo – disse o jogador ao ser questionado sobre a concorrência no setor.
Ciente da dificuldade de se manter como preferência do técnico Cuca até o fim da temporada, Igor Vinícius sabe que precisa evoluir no aspecto defensivo para aumentar suas chances de permanecer no time e, claro, ser contratado em definitivo pelo São Paulo. Tudo isso, no entanto, sem abrir mão de sua principal característica, que é o jogo ofensivo.
– Fiz boas partidas defensivamente, mas a minha principal característica é a minha parte ofensiva. Foi isso que me fez chegar no São Paulo e não vou abrir mão disso. O Cuca também não quer que eu abra mão disso, mas, claro, tenho que ficar esperto com a marcação – afirmou o jogador.
