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Bruno Grossi
Anunciado ontem à noite pelo São Paulo, Vitor Bueno já tem o nome marcado na história do clube. Afinal, ele foi um dos carrascos do Tricolor em partida que marcou a despedida do técnico Muricy Ramalho, em 2015. O meia atuava pelo Botafogo-SP e abriu o placar de vitória por 2 a 0 em Ribeirão Preto. No dia seguinte, Muricy se afastou do futebol para cuidar da saúde e também por pressão do ex-presidente Carlos Miguel Aidar. Na ocasião, o São Paulo estava pressionado por atuações ruins e maus resultados no Paulistão e na Libertadores. As cobranças sobre Muricy aumentaram com derrota por 1 a 0 para o San Lorenzo na Argentina. E, na mesma semana, em 5 de abril, o técnico viu seus jogadores perderem muitos gols no primeiro tempo contra o Botafogo e voltarem desatentos do intervalo.
Com apenas cinco minutos da etapa final, Paulo Henrique Ganso foi desarmado no meio de campo, a bola foi lançada na ponta direita e, depois, cruzada para trás. Vitor Bueno entrou sozinho após corta luz e bateu no contrapé de Rogério Ceni para marcar bonito gol. O lateral-direito Gimenez – uma das vítimas do acidente aéreo do elenco da Chapecoense em 2016 – fecharia a conta no fim do segundo tempo.
Na partida em Ribeirão Preto contra o São Paulo, Vitor Bueno enfrentou três jogadores que serão seus companheiros agora no Tricolor: Hudson e Reinaldo foram os laterais titulares e Alexandre Pato, um dos atacantes. Esse não foi o único gol de Vitor Bueno sobre seu novo clube. Em 2016, já pelo Santos, time que o emprestou até o fim de 2020 ao Tricolor, ele precisou de menos de um minuto para abrir o placar de uma vitória tranquila por 3 a 0 no Pacaembu. O tento contou com falha do goleiro Denis. Rodrigão e Lucas Lima completaram o resultado. Diego Lugano, hoje superintendente de relações institucionais do São Paulo, foi expulso no fim da partida.