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Vitor Bueno falou pela primeira vez como jogador do São Paulo. Em entrevista ao canal do clube no YouTube, a SPFCtv, o meia-atacante de 24 anos celebrou a chance de voltar ao Brasil e realizar um sonho da família. Ele assinou contrato de empréstimo até o fim de 2020 e precisou até abrir mão de dinheiro para viabilizar a negociação. “É um sonho realizado, de criança, dos meus pais e de bastante amigo que estava torcendo pela minha chegada ao São Paulo. Estar num clube tão grandioso é motivo de orgulho, é inexplicável. Quando meu empresário falou sobre o interesse, eu já logo falei ‘faz acontecer aí’.O projeto apresentado foi muito bom e o Cuca é um excelente treinador”, destacou.
Na tarde de hoje, Vitor já foi ao CT da Barra Funda para gravar a entrevista, resolver questões burocráticas e treinar na academia. Ele trabalhou ao lado do atacante Pablo, que se recupera de dores nas panturrilhas. Vitor só disputou três partidas em quase um ano emprestado ao Dínamo de Kiev, da Ucrânia, e só poderá estrear pelo São Paulo a partir do Campeonato Brasileiro. “Tem um tempo bom para conhecer os companheiros, para o treinador conhecer o time. Espero estar diante da torcida no dia 27 (estreia contra o Botafogo) para fazer um grande jogo. Posso fazer o meio de campo e o ataque, o Cuca pode contar comigo. Sou um cara de grupo, que ajuda independentemente de onde jogar. É um grupo muito bom que pode dar certo”, projetou.
Curiosamente, Vitor já marcou dois gols sobre o São Paulo na carreira. Um pelo Botafogo-SP, em 2015, e outro pelo Santos, na temporada seguinte. Sua chegada ao elenco, agora treinado por Cuca, faz parte do plano de rejuvenescer o grupo para o restante da temporada.
Desencontro com o amigo Tchê Tchê Vitor Bueno e Tchê Tchê jogavam juntos no Dínamo de Kiev desde o ano passado. As famílias ficaram próximas e os jogadores conversavam sobre o interesse do São Paulo em contratá-los. Tchê Tchê soube que Vitor também viajaria ao Brasil mesmo com a incerteza sobre um acerto com o Tricolor, mas foi surpreendido com ligações não retornadas na hora de combinar o retorno.
“O cara foi embora de lá e nem falou tchau. Que doente! Morava no mesmo lugar que eu, falou que ia pegar o mesmo voo e de repente eu ligo pra ele e ele já estava dentro do avião”, brincou Tchê Tchê. Vitor contou que estava “confiante” nas negociações e relembrou a amizade com o volante: “Ele chegou antes e passou boas coisas. Fiquei ansioso para conhecer todo mundo”.