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Eduardo Rodrigues
Equipes se enfrentam no próximo domingo pela decisão do Campeonato Paulista.
Em entrevista coletiva nesta quarta-feira, no CT da Barra Funda, o goleiro Tiago Volpi, do São Paulo, projetou o duelo contra o Corinthians, no próximo domingo, às 16h (de Brasília), na arena do rival, pelo segundo jogo da final do Campeonato Paulista.
– Geralmente o time, quando joga em casa, tem uma postura diferente, então a gente espera, talvez nos primeiros minutos, um Corinthians mais agressivo, mas também durante o jogo não mudando muito do que foi o jogo no Morumbi. Até porque o resultado está igual, o jogo está aberto, então não acredito que vai ser toda essa pressão durante os 90 minutos – disse Volpi.
– Fora de casa a gente sempre espera que o adversário agrida um pouco mais, mas a gente também não vai abrir mão do nosso estilo de jogo, que procura ser um estilo dinâmico, um estilo de bastante chegada, como a gente teve no Morumbi. Então, por mais que o Corinthians esteja jogando na sua casa, a gente não pode abdicar do nosso jogo ofensivo – completou.
Tiago Volpi concede entrevista — Foto: Eduardo Rodrigues
O goleiro vem se destacando na fase final do Paulistão pelas defesas importantes e, principalmente, por ter sido decisivo na disputa por pênaltis contra o Palmeiras, na semifinal. Volpi não toma um gol há quatro jogos.
Embora tenha uma característica de pegador de pênaltis, Tiago Volpi diz preferir uma disputa mais tranquila no domingo, sem necessidade de penalidades.
– A gente está preparado. Se acontecer empate nos 90 minutos, a gente está preparado para uma decisão de pênaltis. Isso vai ser trabalhado durante a semana, mas a gente espera que possa conseguir resolver o jogo no tempo normal.
O São Paulo não irá contar com Pablo e provavelmente terá a ausência de Liziero. O atacante passará por uma cirurgia na coluna para a retirada de um cisto na lombar e ficará de 6 a 8 semanas fora. Já o volante tem uma pequena alteração no músculo posterior da coxa esquerda.
– Não sei se azar é a palavra certa, mas a gente sente a ausência desses jogadores, são jogadores importantes. Mas isso também abre oportunidade para outros jogadores. Às vezes o destino apresenta situações assim para outros protagonistas. A gente sente a ausência deles, mas confia no elenco que a gente tem – finalizou Tiago Volpi.