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Perrone
Dorival Júnior e seus auxiliares Lucas Silvestre, filho dele, e Leonardo Porto decidiram acionar o São Paulo na Justiça do Trabalho alegando terem valores a receber. Conforme o blog apurou, o treinador pede cerca de R$ 1,4 milhão, e a direção são-paulina se dispôs a pagar R$ 1.250.000, quantia que admite dever por ter rescindido o contrato. A atitude de Dorival de ir à Justiça, encerrando as chances de acordo, irritou os são-paulinos. No clube, há quem fale que as portas estão fechadas para ele.
O cálculo no São Paulo é de que na Justiça, se vencer a ação, o técnico ganhará além do que o clube estava disposto a pagar uma quantia que não compensa o desgaste de sua imagem no Morumbi. Procurado pelo blog, Dorival afirmou: “não sei dos detalhes, porém meu advogado ainda não deu ok”. Indagado se pensa que o processo pode fechar as portas do São Paulo para ele, o treinador enviou a seguinte mensagem de texto:
“Fiz o meu trabalho com muita entrega e dedicação, e gostaria muito de ter finalizado. Confiaram na minha pessoa (profissional) no momento mais delicado e difícil dos últimos anos do clube. Fui correto em todos os momentos”. Por sua vez, o filho do técnico não quis falar sobre o tema. Porém, o blog apurou que ele cobra aproximadamente R$ 330 mil. Pelas contas são-paulinas, já foi pago tudo o que era devido a ele: R$ 115 mil.
O blog não localizou Porto para falar sobre o assunto. Mas apurou que ele pede cerca de R$ 200 mil. Já o clube calcula ter desembolsado R$ 80 mil na demissão do auxiliar e que assim nada deve. Silvestre pediu pra o blog procurar o empresário dele e de seu pai, Edson Khodor para que o agente falasse sobre o tema. Porém, ele também se recusou a tratar do assunto. O treinador foi demitido em março de 2018. Um ano antes, ele ajudou a evitar o rebaixamento da equipe para a Série B do Brasileiro. O compromisso era válido até o final do ano passado.
Procurado por meio de sua assessoria de imprensa, o São Paulo disse que não comentaria o assunto.