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Tomás Rosolino
O clássico deste domingo tem diversos interesses em campo, tanto pelo lado do Corinthians quanto pelo do São Paulo, mas chama a atenção duas peças que fazem as engrenagens de ambos os times funcionarem. Os volantes Júnior Urso e Tchê Tchê, adorados pelos respectivos treinadores, fazem um duelo de “motorzinhos” a partir das 19h (de Brasília), na Arena, em partida válida pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro.
Um dos reforços vistos como mais acertados para a temporada do Timão, Urso nunca teve status de reserva do Alvinegro. Ele chegou no começo de fevereiro e, assim que entrou em forma, entrou na equipe ideal do técnico Fábio Carille.
Para o treinador, sua adaptação rápida se assemelha à de nomes como Ralf. “Veio, vestiu a camisa e já saiu jogando”, comenta o treinador. Com gols e boas atuações, virou sinônimo de bom futebol para o meio-campo alvinegro, parte mais criticada na temporada.
Foi justamente contra o Tricolor, aliás, que ele viveu seu momento mais difícil no primeiro semestre. A final do Paulista mal começara quando ele sentiu dores na virilha e pediu para ser substituído, perdendo o restante do duelo no Morumbi e o embate decisivo, em Itaquera. Ele só retornou contra o Grêmio, há dez dias, retomando a titularidade assim que pegou mais ritmo de jogo.
Confira este e outros vídeos em videos.gazetaesportiva.comDo outro lado, Tchê Tchê foi reforço do clube do Morumbi ainda durante a fase final do Paulista, mas só pôde estrear quando começou o Campeonato Brasileiro. Mesmo competindo com nomes elogiados da base são-paulina, como Luan e Liziero, achou seu espaço, bancado pelo técnico Cuca, entusiasta do seu futebol.
“Sou suspeito a falar do Cuca. Uma coisa que aprendi com meus pais é ser gratos com uma pessoa. O Cuca, quando cheguei no Palmeiras, me colocou para jogar e fiz meu melhor. Estou aqui para fazer o mesmo”, comentou o jogador, que foi titular nos seis jogos desde a sua estreia, cinco pelo Brasileiro e um pela Copa do Brasil, já com um gol marcado.