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Lateral esquerdo titular da Juventus e convocado para servir a Seleção Brasileira na disputa da Copa América em casa, Alex Sandro não teve um início de carreira fácil. Nascido em Catanduva, no interior paulista, onde iniciou sua paixão pelo futebol em uma escolinha, o filho de baiano rodou pela capital e litoral em busca de seu sonho, mas acabou, momentaneamente, frustrado.
Alex Sandro foi reprovado nos dois primeiros testes que fez. No Santos, foi bem, elogiado, mas acabou de fora do corte final da peneira. No São Paulo, viveu um dia ruim, não conseguiu mostrar suas qualidades e chegou a duvidar de si mesmo.
“Quando fui reprovado no teste do São Paulo, sentei na arquibancada do Morumbi e olhei para o campo, já com as lágrimas escorrendo. Pensando: e agora? Será que eu nunca vou conseguir, que eu nunca vou ser jogador de futebol? Depois estive com a Seleção Brasileira no mesmo estádio onde chorei um dia. É uma reviravolta na vida”, disse ao site oficial da CBF.
Após ser barrado no Peixe e no Tricolor, Alex Sandro teve sua grande oportunidade em uma partida entre o time de Catanduva e o Athletico. No amistoso, se destacou e chamou a atenção da diretoria do Furacão, que assegurou sua contratação aos 15 anos.
Destaque das categorias de base do Athletico, Alex Sandro subiu ao profissional com 17 anos, somou boas atuações e teve seu passe comprado por um grupo de empresários, que o repassaram para o Santos, clube em que conquistou dois Paulistas, uma Libertadores e uma Copa do Brasil antes de rumar à Europa.No Velho Continente, defendeu o Porto por cinco temporadas, levando dois títulos nacionais, até ser vendido para a Juventus por R$ 100 milhões em 2015. No time bianconeri, logo assumiu a titularidade e foi peça fundamental no tetracampeonato italiano.