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Marcelo Baseggio
Juanfran já se prepara para fazer sua estreia no São Paulo. Ausente do confronto com o Santos, no último sábado, no estádio do Morumbi, o lateral-direito agora aguardará uma oportunidade do técnico Cuca para entrar em campo pela primeira vez por um clube brasileiro, no entanto, para isso, terá de se adaptar à uma nova proposta de jogo.
A última vez que Juanfran disputou uma partida oficial foi no dia 18 de maio, há quase três meses. Até então de férias, o lateral-direito voltou a trabalhar na semana passada e precisará de tempo para se condicionar fisicamente, mas não só para isso. As diferenças entre os estilos de jogo de Atlético de Madrid e São Paulo são muitas.
“Todos esses anos no Atlético de Madrid havia um time muito forte, que levava muitos anos juntos. Godín e Miranda jogaram três, quatro anos, Filipe Luís, eu, depois Savic, Giménez, Koke no meio-campo. Diego tem uma forma de trabalhar que prefere estar todos juntos como equipe e sair em contra-ataque. Agora é diferente”, analisou Juanfran.
“O São Paulo não é uma equipe de contra-ataque, é mais de buscar o rival lá em cima, de ir para cima. Vou me adaptar rápido, porque também tenho muita qualidade e não vou ter problema para me adaptar. Penso que todo o time tem que acreditar em seu treinador. Nós acreditamos no Cuca, e isso é muito importante. Desde o primeiro dia vi que os jogadores confiam no treinador, creio que ele é o melhor treinador que podemos ter”, completou.Apesar das diferenças dos modelos de jogo de Atlético de Madrid e São Paulo, o lateral-direito espanhol também comentou sobre as semelhanças de sua ex-equipe com o modo que o futebol é jogado e tratado na América do Sul.
“Éramos uma equipe muito semelhante às equipes sul-americanas, não dávamos a bola por perdida, ajudávamos uns aos outros, éramos uma família, nossa torcida era incrível, uma torcida que apoia, muito parecida com as da América do Sul. São Paulo é um time de Libertadores, um time importante, as pessoas querem vir ao estádio ver o São Paulo jogar a Libertadores. Tomara que possamos ser uma equipe de Libertadores, que todos se ajudem. Temos um grande vestiário, muitos jovens. Acho que há uma boa mescla de jogadores para sermos uma boa equipe”, concluiu.